Estimativa revela mais de 15 mil novos casos de câncer de boca por ano no Brasil
Atlas de Mortalidade por Câncer de 2019 revela que mais de seis mil pessoas morreram pela doença naquele ano; maio é o mês de prevenção à doença
Por assessoria – Para cada ano do triênio 2020/2022, serão diagnosticados, no Brasil, 15.190 novos casos de câncer de boca e orofaringe. Essa é a estimativa do INCA (Instituto Nacional do Câncer). Estes números correspondem a um risco estimado de 10,69 casos novos a cada 100 mil homens – sendo o quinto tipo mais frequente de câncer neste público; e de 3,71 para cada 100 mil mulheres, o 13º tipo de câncer mais comum para elas. Outro dado preocupante é o número de mortes, trazido pelo Atlas da Mortalidade por Câncer. Apenas em 2019, no País, foram 6.605 mortes por câncer de boca, sendo 5.120 homens e 1.485 mulheres.
Maio é o mês de prevenção e conscientização do câncer bucal e, de acordo com o doutor Alysson Kunz Pavelegini, médico cirurgião de cabeça e pescoço do CEONC Hospital do Câncer de Francisco Beltrão, são vários os fatores de risco para a doença.
“Quem fuma cigarro ou usa produtos derivados do tabaco como cigarro de palha, de Bali, de Cravo, Narguilé, entre outros, tem risco muito maior de desenvolver câncer de boca que não fumantes. Além do consumo regular de bebidas alcoólicas, exposição ao sol sem proteção, que representa risco para o câncer de lábios, e, também a infecção pelo vírus HPV, que está relacionada a alguns casos de câncer de orofaringe”, explica.
Os principais sinais a serem observados são lesões ou feridas na boca ou nos lábios que não cicatrizam por mais de 15 dias; manchas vermelhas ou esbranquiçadas na língua, céu da boca ou bochechas; nódulos no pescoço ou rouquidão persistente.
“Nos casos mais graves, observa-se dificuldade de mastigação e de engolir, dificuldade na fala, sensação de que há algo preso na garganta, dificuldade para movimentar a língua”, reforça o doutor Alysson.
Sobre o câncer de boca
O câncer da boca, também conhecido como câncer de lábio e cavidade oral, é um tumor maligno que afeta lábios e estruturas da boca como gengivas, bochechas, céu da boca, língua – principalmente as bordas e a região embaixo da língua.
Para detecção precoce da doença, é imprescindível ficar atento a qualquer sinal de alerta. Diante de alguma lesão que não cicatrize em um prazo máximo de 15 dias, é preciso procurar um profissional de saúde (dentista ou médico) para a realização de exame completo da boca.
“Pessoas com maior risco para desenvolver câncer de boca [fumantes e consumidores de bebidas alcoólicas] devem ter cuidado redobrado, além de fazer visitas periódicas ao dentista. Uma vez diante de uma lesão suspeita, a biópsia deve ser realizada e o paciente encaminhado para um médico especializado”, ressalta o médico cirurgião de cabeça e pescoço, doutor Alysson Kunz Pavelegini.
Ele reforça, também, as principais formas de prevenção à doença.
“Não fumar, evitar o consumo de bebidas alcoólicas, ter alimentação rica em frutas, verduras e legumes, manter boa higiene buco, e usar preservativo na prática do sexo oral”, aconselha.
Diagnóstico e tratamento
Segundo o médico cirurgião de cabeça e pescoço do CEONC Hospital do Câncer de Francisco Beltrão, doutor Alysson Kunz Pavelegini, o diagnóstico do câncer de cavidade oral, normalmente, pode ser feito com exame clínico visual, mas a confirmação depende da biópsia. O procedimento, na maioria das vezes, pode ser feito em ambulatório, com anestesia local. Exames de imagem, como a tomografia computadorizada, também auxiliam neste diagnóstico e ajudam a avaliar a extensão do tumor.
“Tudo isso ajuda o cirurgião a definir o tratamento adequado. O diagnóstico inicial permite tratamento com melhor resultado funcional. Tumores em estágios mais avançados implicam em tratamentos mais agressivos”, afirma.
Na grande maioria das vezes, o tratamento é cirúrgico tanto para lesões menores, com cirurgias mais simples, como para tumores maiores. O cirurgião de cabeça e pescoço é o profissional que avalia o estágio da doença e determina o tratamento mais indicado.
“A radioterapia e a quimioterapia são indicadas quando a cirurgia não é possível ou quando o tratamento cirúrgico traria sequelas funcionais importantes e complicadas para a reabilitação funcional e a qualidade de vida do paciente”, explica conclui o médico.
No caso das cirurgias, elas consistem na retirada da área afetada pelo tumor, associadas à remoção dos linfonodos do pescoço, além de reconstrução, quando necessário.
Foto Assessoria Ceonc
Atlas de Mortalidade por Câncer de 2019 revela que mais de seis mil pessoas morreram pela doença naquele ano; maio é o mês de prevenção à doença
Por assessoria – Para cada ano do triênio 2020/2022, serão diagnosticados, no Brasil, 15.190 novos casos de câncer de boca e orofaringe. Essa é a estimativa do INCA (Instituto Nacional do Câncer). Estes números correspondem a um risco estimado de 10,69 casos novos a cada 100 mil homens – sendo o quinto tipo mais frequente de câncer neste público; e de 3,71 para cada 100 mil mulheres, o 13º tipo de câncer mais comum para elas. Outro dado preocupante é o número de mortes, trazido pelo Atlas da Mortalidade por Câncer. Apenas em 2019, no País, foram 6.605 mortes por câncer de boca, sendo 5.120 homens e 1.485 mulheres.
Maio é o mês de prevenção e conscientização do câncer bucal e, de acordo com o doutor Alysson Kunz Pavelegini, médico cirurgião de cabeça e pescoço do CEONC Hospital do Câncer de Francisco Beltrão, são vários os fatores de risco para a doença.
“Quem fuma cigarro ou usa produtos derivados do tabaco como cigarro de palha, de Bali, de Cravo, Narguilé, entre outros, tem risco muito maior de desenvolver câncer de boca que não fumantes. Além do consumo regular de bebidas alcoólicas, exposição ao sol sem proteção, que representa risco para o câncer de lábios, e, também a infecção pelo vírus HPV, que está relacionada a alguns casos de câncer de orofaringe”, explica.
Os principais sinais a serem observados são lesões ou feridas na boca ou nos lábios que não cicatrizam por mais de 15 dias; manchas vermelhas ou esbranquiçadas na língua, céu da boca ou bochechas; nódulos no pescoço ou rouquidão persistente.
“Nos casos mais graves, observa-se dificuldade de mastigação e de engolir, dificuldade na fala, sensação de que há algo preso na garganta, dificuldade para movimentar a língua”, reforça o doutor Alysson.
Sobre o câncer de boca
O câncer da boca, também conhecido como câncer de lábio e cavidade oral, é um tumor maligno que afeta lábios e estruturas da boca como gengivas, bochechas, céu da boca, língua – principalmente as bordas e a região embaixo da língua.
Para detecção precoce da doença, é imprescindível ficar atento a qualquer sinal de alerta. Diante de alguma lesão que não cicatrize em um prazo máximo de 15 dias, é preciso procurar um profissional de saúde (dentista ou médico) para a realização de exame completo da boca.
“Pessoas com maior risco para desenvolver câncer de boca [fumantes e consumidores de bebidas alcoólicas] devem ter cuidado redobrado, além de fazer visitas periódicas ao dentista. Uma vez diante de uma lesão suspeita, a biópsia deve ser realizada e o paciente encaminhado para um médico especializado”, ressalta o médico cirurgião de cabeça e pescoço, doutor Alysson Kunz Pavelegini.
Ele reforça, também, as principais formas de prevenção à doença.
“Não fumar, evitar o consumo de bebidas alcoólicas, ter alimentação rica em frutas, verduras e legumes, manter boa higiene buco, e usar preservativo na prática do sexo oral”, aconselha.
Diagnóstico e tratamento
Segundo o médico cirurgião de cabeça e pescoço do CEONC Hospital do Câncer de Francisco Beltrão, doutor Alysson Kunz Pavelegini, o diagnóstico do câncer de cavidade oral, normalmente, pode ser feito com exame clínico visual, mas a confirmação depende da biópsia. O procedimento, na maioria das vezes, pode ser feito em ambulatório, com anestesia local. Exames de imagem, como a tomografia computadorizada, também auxiliam neste diagnóstico e ajudam a avaliar a extensão do tumor.
“Tudo isso ajuda o cirurgião a definir o tratamento adequado. O diagnóstico inicial permite tratamento com melhor resultado funcional. Tumores em estágios mais avançados implicam em tratamentos mais agressivos”, afirma.
Na grande maioria das vezes, o tratamento é cirúrgico tanto para lesões menores, com cirurgias mais simples, como para tumores maiores. O cirurgião de cabeça e pescoço é o profissional que avalia o estágio da doença e determina o tratamento mais indicado.
“A radioterapia e a quimioterapia são indicadas quando a cirurgia não é possível ou quando o tratamento cirúrgico traria sequelas funcionais importantes e complicadas para a reabilitação funcional e a qualidade de vida do paciente”, explica conclui o médico.
No caso das cirurgias, elas consistem na retirada da área afetada pelo tumor, associadas à remoção dos linfonodos do pescoço, além de reconstrução, quando necessário.
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