A luta contra um dos cânceres mais comuns e letais entre mulheres pode estar prestes a ganhar uma poderosa aliada: uma nova vacina experimental desenvolvida pela Cleveland Clinic, em parceria com a empresa Anixa Biosciences. O projeto apresentou resultados promissores na fase 1 dos testes clínicos e animou os cientistas.
Segundo os pesquisadores, mais de 75% das mulheres participantes desenvolveram uma forte resposta imunológica à vacina, medida pela produção de anticorpos nos glóbulos brancos.
A vacina foi testada inicialmente em 35 mulheres, a maioria com câncer de mama triplo negativo, o subtipo mais agressivo da doença.
Foi esse diagnóstico que levou a atriz Angelina Jolie a optar por uma mastectomia preventiva, após descobrir uma mutação genética associada ao risco elevado.
A vacina mira uma proteína chamada alfa-lactalbumina, normalmente produzida apenas durante a gestação e o período de amamentação.
Como essa molécula praticamente desaparece fora desses períodos, ela se torna um alvo ideal: está presente nas células cancerosas, mas ausente nas células saudáveis da maioria das mulheres adultas.
Segundo Kumar, esse enfoque pode ajudar a superar o maior obstáculo em vacinas contra o câncer: o fato de que tumores surgem a partir das próprias células do corpo, o que dificulta sua detecção pelo sistema imunológico.
“As células cancerígenas não parecem estranhas, então o sistema imune não as ataca”, explicou.
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