Enchentes no RS: Município de Muçum pede socorro após 748 mm de chuva

A cidade de Muçum está praticamente debaixo da água deste a última segunda-feira (30), no estado do Rio Grande do Sul. Segundo a prefeitura, deslizamentos e 748mm de chuva, foram registrados no município. Com queda de pontes e bloqueios de rodovias, os 4,6 mil habitantes isolados e não têm como deixar a região, nem receber socorro.

Conforme dados da prefeitura, o Rio Taquari alcançou 25m88cm, destruindo 80% da zona urbana e provocando deslizamentos em no entorno do município.

Até o final da manhã desta quinta-feira (2), a prefeitura contabilizava 220 desabrigados acolhidos em espaços públicos e milhares de pessoas refugiadas nas casas de parentes ou amigos. A zona rural permanece isolada e sem comunicação. Não há energia elétrica nem sinal de celular na região.

Espremida entre o Rio Taquari e os morros que delimitam o lado oeste da Serra gaúcha, Muçum registrou mais de 30 deslizamentos desde segunda-feira, conforme levantamento da Defesa Civil e da Secretaria Municipal de Obras. 

Tentando gerenciar o caos a partir de uma sala no Hospital Nossa Senhora Aparecida, único lugar com energia graças a um gerador, o prefeito resume o sentimento geral dos moradores de Muçum, uma cidade que não conhecia desemprego nem miséria até enfrentar as três enchentes que se sucederam nos últimos oito meses.

A cidade está ilhada, em colapso. Vamos precisar de comida, água, maquinário, gente. Precisamos de tudo, absolutamente tudo. Estávamos num momento de virada de chave, com o comércio se reerguendo, os espaços públicos sendo reconstruídos. Agora, tudo foi destruído de novo. lamenta o prefeito Mateus Trojan.

O overno do Paraná mandou nesta quinta-feira (2) o helicóptero Falcão 08 do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA) e uma equipe de quatro policiais militares especializados em resgate aéreo para reforçar o apoio ao Rio Grande do Sul.

PP News com Rádio Gaúcha

2 de maio de 2024

Imagem RBS/TV

A cidade de Muçum está praticamente debaixo da água deste a última segunda-feira (30), no estado do Rio Grande do Sul. Segundo a prefeitura, deslizamentos e 748mm de chuva, foram registrados no município. Com queda de pontes e bloqueios de rodovias, os 4,6 mil habitantes isolados e não têm como deixar a região, nem receber socorro.

Conforme dados da prefeitura, o Rio Taquari alcançou 25m88cm, destruindo 80% da zona urbana e provocando deslizamentos em no entorno do município.

Até o final da manhã desta quinta-feira (2), a prefeitura contabilizava 220 desabrigados acolhidos em espaços públicos e milhares de pessoas refugiadas nas casas de parentes ou amigos. A zona rural permanece isolada e sem comunicação. Não há energia elétrica nem sinal de celular na região.

Espremida entre o Rio Taquari e os morros que delimitam o lado oeste da Serra gaúcha, Muçum registrou mais de 30 deslizamentos desde segunda-feira, conforme levantamento da Defesa Civil e da Secretaria Municipal de Obras. 

Tentando gerenciar o caos a partir de uma sala no Hospital Nossa Senhora Aparecida, único lugar com energia graças a um gerador, o prefeito resume o sentimento geral dos moradores de Muçum, uma cidade que não conhecia desemprego nem miséria até enfrentar as três enchentes que se sucederam nos últimos oito meses.

A cidade está ilhada, em colapso. Vamos precisar de comida, água, maquinário, gente. Precisamos de tudo, absolutamente tudo. Estávamos num momento de virada de chave, com o comércio se reerguendo, os espaços públicos sendo reconstruídos. Agora, tudo foi destruído de novo. lamenta o prefeito Mateus Trojan.

O overno do Paraná mandou nesta quinta-feira (2) o helicóptero Falcão 08 do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA) e uma equipe de quatro policiais militares especializados em resgate aéreo para reforçar o apoio ao Rio Grande do Sul.

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