Em momentos de dificuldades, o Sudoeste sempre mostra sua força
Muitas vezes, somos pegos de surpresa por situações completamente imponderáveis. Quem diria, um ano atrás, que hoje estaríamos tendo de readaptar toda a nossa vida por conta de uma doença que vem atacando praticamente todos os países? Milhões de pessoas estão tendo de lidar com esse inimigo invisível, e aqui no Sudoeste não é diferente.
A Bíblia possui vários ensinamentos para cada momento que se vive. Em Eclesiastes 3 fala que: “Tudo tem o seu tempo determinado. Há o tempo de semear e o tempo de colher, tempo de chorar, e de rir, tempo de abraçar e tempo de afastar-se de abraçar (…)”.
Esse trecho ilustra muito bem nossa situação. Se tudo na vida tem um tempo determinado, esse é o de fortalecer a coragem e demonstrar muita força para vencermos mais esse desafio. Nesse quesito, nossa região é muito privilegiada. Se Euclides da Cunha disse em seu clássico livro Os Sertões que o sertanejo é antes de tudo um forte, digo o mesmo de nossa história e de nossa gente. Sempre tivemos esses atributos para vencer qualquer adversidade.
Para comprovarmos isso, basta analisar toda a estrutura que conseguimos construir nesses últimos anos. De uma pequena região, que muitas vezes nem aparecia no mapa, em poucas décadas saltamos para uma das mais ricas e pujantes do estado.
Nossa estrutura econômica atenua os efeitos dessa grave crise pela qual estamos passando. É verdade que estamos tendo muitas dificuldades também, assim como todo o Brasil. No entanto, temos segmentos que garantem a geração de emprego, renda e aquecimento da economia.
Na agropecuária, podemos citar pelo menos dois grandes segmentos: a avícola e a bovina, com especial atenção para a bacia do leite. Temos uma das maiores cadeias de avicultura do mundo. Contamos com milhares de produtores e pelo menos seis grandes frigoríficos, que além de abastecer o mercado interno exportam nossa produção para quase todos os continentes. A bacia leiteira coloca o Sudoeste como o maior produtor do Paraná, com mais de 1 bilhão de litros anuais.
Na educação, temos uma estrutura invejável, com forte presença do ensino superior. São universidades públicas e particulares que também geram emprego, conhecimento e pesquisas. A presença dessas instituições firma o Sudoeste como um grande formador de lideranças e de profissionais qualificados nas mais diversas áreas.
A saúde também está muito bem estruturada em nossos municípios. Evidentemente que possui questões a serem resolvidas, porém, postos de saúde, hospitais e unidades de pronto-atendimento garantem o oferecimento de serviços de saúde para a nossa população. Para os casos complexos, temos o Hospital Regional do Sudoeste, referência no atendimento no estado do Paraná.
E um dos segmentos mais recentes é o da tecnologia. São várias as empresas desse ramo que vêm ganhando destaque na criação de softwares e aplicativos para o país inteiro. Certamente, é uma área que ficará ainda mais em evidência nos próximos anos, tendo em vista o sucesso de muitos investimentos presentes em Francisco Beltrão, Dois Vizinhos e Pato Branco.
No entanto, uma das questões a serem melhoradas é a nossa infraestrutura. Muitos trechos de rodovias em mau estado de conservação prejudicam a trafegabilidade. Além disso, continuamos pleiteando a instalação de uma linha aérea para aviões de médio e grande porte, além do sonho com a ferrovia. São solicitações antigas e precisam ser rapidamente atendidas, uma vez que o escoamento da safra, a instalação de novas empresas e geração de negócios dependem de estradas e aeroporto.
Para essas e outras reivindicações, porém, existe a necessidade de representação política. Nessa legislatura, temos forte presença na Assembleia, isso resulta em importantes investimentos da esfera estadual que atendem aos anseios de todos os 42 municípios. Mas, na esfera federal, ficamos desfalcados, contrariando uma antiga tradição sudoestina de sempre eleger conterrâneos para levar nossos pedidos ao Planalto. Por isso, a região precisa de planejamento para que nas próximas eleições tenhamos bons deputados tanto em Curitiba como em Brasília. É fácil de se observar a importância em ter os representantes, vendo os inúmeros investimentos que ocorreram ou que estão em andamento. Eles são implantados com recursos do estado ou do governo Federal, pois os municípios sempre têm seus orçamentos limitados para o custeio e com pouca margem para investimentos.
O Sudoeste sempre demonstrou coragem em momentos de dificuldade. Por isso, tenho certeza de que sairemos dessa crise muito mais fortes do que antes. A história da humanidade mostra que após grandes dificuldades, como no pós-guerra, ocorrem ciclos de grande prosperidade. Acredito no Brasil, acredito no Paraná e acredito muito na região Sudoeste de nosso estado.
Wilmar Reichembach é deputado estadual.
Deputado Reichembach - Foto Divulgação/Assessoria
Muitas vezes, somos pegos de surpresa por situações completamente imponderáveis. Quem diria, um ano atrás, que hoje estaríamos tendo de readaptar toda a nossa vida por conta de uma doença que vem atacando praticamente todos os países? Milhões de pessoas estão tendo de lidar com esse inimigo invisível, e aqui no Sudoeste não é diferente.
A Bíblia possui vários ensinamentos para cada momento que se vive. Em Eclesiastes 3 fala que: “Tudo tem o seu tempo determinado. Há o tempo de semear e o tempo de colher, tempo de chorar, e de rir, tempo de abraçar e tempo de afastar-se de abraçar (…)”.
Esse trecho ilustra muito bem nossa situação. Se tudo na vida tem um tempo determinado, esse é o de fortalecer a coragem e demonstrar muita força para vencermos mais esse desafio. Nesse quesito, nossa região é muito privilegiada. Se Euclides da Cunha disse em seu clássico livro Os Sertões que o sertanejo é antes de tudo um forte, digo o mesmo de nossa história e de nossa gente. Sempre tivemos esses atributos para vencer qualquer adversidade.
Para comprovarmos isso, basta analisar toda a estrutura que conseguimos construir nesses últimos anos. De uma pequena região, que muitas vezes nem aparecia no mapa, em poucas décadas saltamos para uma das mais ricas e pujantes do estado.
Nossa estrutura econômica atenua os efeitos dessa grave crise pela qual estamos passando. É verdade que estamos tendo muitas dificuldades também, assim como todo o Brasil. No entanto, temos segmentos que garantem a geração de emprego, renda e aquecimento da economia.
Na agropecuária, podemos citar pelo menos dois grandes segmentos: a avícola e a bovina, com especial atenção para a bacia do leite. Temos uma das maiores cadeias de avicultura do mundo. Contamos com milhares de produtores e pelo menos seis grandes frigoríficos, que além de abastecer o mercado interno exportam nossa produção para quase todos os continentes. A bacia leiteira coloca o Sudoeste como o maior produtor do Paraná, com mais de 1 bilhão de litros anuais.
Na educação, temos uma estrutura invejável, com forte presença do ensino superior. São universidades públicas e particulares que também geram emprego, conhecimento e pesquisas. A presença dessas instituições firma o Sudoeste como um grande formador de lideranças e de profissionais qualificados nas mais diversas áreas.
A saúde também está muito bem estruturada em nossos municípios. Evidentemente que possui questões a serem resolvidas, porém, postos de saúde, hospitais e unidades de pronto-atendimento garantem o oferecimento de serviços de saúde para a nossa população. Para os casos complexos, temos o Hospital Regional do Sudoeste, referência no atendimento no estado do Paraná.
E um dos segmentos mais recentes é o da tecnologia. São várias as empresas desse ramo que vêm ganhando destaque na criação de softwares e aplicativos para o país inteiro. Certamente, é uma área que ficará ainda mais em evidência nos próximos anos, tendo em vista o sucesso de muitos investimentos presentes em Francisco Beltrão, Dois Vizinhos e Pato Branco.
No entanto, uma das questões a serem melhoradas é a nossa infraestrutura. Muitos trechos de rodovias em mau estado de conservação prejudicam a trafegabilidade. Além disso, continuamos pleiteando a instalação de uma linha aérea para aviões de médio e grande porte, além do sonho com a ferrovia. São solicitações antigas e precisam ser rapidamente atendidas, uma vez que o escoamento da safra, a instalação de novas empresas e geração de negócios dependem de estradas e aeroporto.
Para essas e outras reivindicações, porém, existe a necessidade de representação política. Nessa legislatura, temos forte presença na Assembleia, isso resulta em importantes investimentos da esfera estadual que atendem aos anseios de todos os 42 municípios. Mas, na esfera federal, ficamos desfalcados, contrariando uma antiga tradição sudoestina de sempre eleger conterrâneos para levar nossos pedidos ao Planalto. Por isso, a região precisa de planejamento para que nas próximas eleições tenhamos bons deputados tanto em Curitiba como em Brasília. É fácil de se observar a importância em ter os representantes, vendo os inúmeros investimentos que ocorreram ou que estão em andamento. Eles são implantados com recursos do estado ou do governo Federal, pois os municípios sempre têm seus orçamentos limitados para o custeio e com pouca margem para investimentos.
O Sudoeste sempre demonstrou coragem em momentos de dificuldade. Por isso, tenho certeza de que sairemos dessa crise muito mais fortes do que antes. A história da humanidade mostra que após grandes dificuldades, como no pós-guerra, ocorrem ciclos de grande prosperidade. Acredito no Brasil, acredito no Paraná e acredito muito na região Sudoeste de nosso estado.
Wilmar Reichembach é deputado estadual.
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