Na segunda-feira (27), uma mulher procurou a Polícia Militar de Coronel Vivida e informou que sua filha de 28 anos, estava em situação de cárcere privado em uma boate, impedida de sair do local.
A equipe policial foi o local e encontrou a mulher e outras duas na mesma situação. Elas informaram a equipe que estavam sendo impedidas de sair da boate por ter uma divida com o proprietário. O proprietário informou que estava negociando elas com outra boate em Foz do Iguaçu para que trabalhassem como forma de pagar a divida.
Na delegacia, o delegado Rômulo Ventrela autuou o proprietário do estabelecimento em flagrante pelos crimes de condição análoga a escravidão, consumado e tráfico de pessoas tentado, já que iria vender as mulheres para outra boate e uma suposta de liberdade de mulheres que trabalhariam para ele em outro local.
Segundo o delegado, “As mulheres vieram de Paranaguá com a promessa de que seriam bem tratadas, que receberiam pelo trabalho que exerceriam na boate, todavia foram impedidas de deixar o local, pois o gerente lhes apresentou dividas, impôs multas, e impediu acesso a itens básicos como alimentação o que remete a situação de condição análoga a de escravo”.
O delegado disse ainda que “Quando as mulheres questionaram as dívidas, o gerente sem a anuência delas decidiu que iria transferi-las para outra boate em Foz do Iguaçu e que o proprietário dessa boate iria assumir a divida, o que caracteriza que iria traficar as mulheres para outro ponto para que ele pudesse ter a sua divida saldada.”
Os autos da prisão em flagrante foram encaminhados ao Poder Judiciário e a prisão foi convertida em prisão preventiva.
O inquérito policial prossegue ouvindo testemunhas e juntadas de demais documentações.
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