Denúncias de violência contra idosos aumentam 28% no primeiro semestre

A confiança da população no anonimato do Disque Denúncia 181 tem feito o número de denúncias de violência contra a pessoa idosa aumentar no Paraná. Entre janeiro e junho deste ano, foram 719 denúncias anônimas dando conta de casos envolvendo crimes e maus tratos contra estas pessoas.

O número é 28% superior aos do mesmo período do ano passado, quando foram 562 denúncias. Além do telefone, também é possível repassar informações pelo site portal do programa (www.denuncia181.pr.gov.br/).

Na capital, este aumento também pode ser percebido. Somente em Curitiba, foram 256 denúncias durante o primeiro semestre do ano, 50 a mais do que no mesmo período de 2019.

Para o secretário da Segurança Pública, Romulo Marinho Soares, é muito importante que a polícia receba informações sobre a ocorrência de crimes. “Infelizmente, sabemos que a violência ocorre, mas precisamos que as pessoas denunciem para colaborar com os trabalhos de inteligência e investigação já feitos pelas polícias”, diz o secretário

“Para isso, incentivamos sempre a população a chamar as forças policiais e a registrar boletim de ocorrência. Se ficar com algum tipo de receio, o 181 é um serviço completamente anônimo e está aí justamente para ser usado”, afirmou.

SINAIS – Barulhos na residência, aparência física e emocional do idoso e agressões verbais ou até mesmo físicas são alguns dos aspectos que devem ser observados, mas não somente isso.

“Há também que cuidar se um idoso está em situação de abandono, sem receber visitas, ou que elas apareçam somente uma vez por mês, normalmente no período em que ele recebe o pagamento, por exemplo”, destacou o capitão.

 O 181 – A violência contra a pessoa idosa é um dos crimes que podem ser denunciados por meio do serviço, que foi criado inicialmente como Narcodenúncia 181.

Com o tempo, o programa foi ampliado e hoje recebe todo tipo de informação que leve à prisão de pessoas ou apreensão de ilícitos. Podem ser denunciados crimes ambientais, de violência contra mulheres, crianças e adolescentes, de porte ilegal de armas de fogo, de pessoas com pendência judicial ou procuradas pela justiça, e também, os de tráfico de drogas.

COMO DENUNCIAR – As informações podem ser passadas anonimamente pelo telefone ou mesmo pela internet. “A pessoa pode ficar tranquila para fazer a denúncia, porque a ligação não será identificada, o número dela não será identificado, ela também não será identificada, o nome dela também não será perguntado”, ressaltou o capitão André.

 Após receber as informações, elas são direcionadas a vários órgãos. “Coletamos os dados, processamos todas as denúncias e repassamos a quem vai averiguar e responsabilizar”, explicou o coordenador do 181.

Dependendo do que é informado, os dados são direcionados à Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, ou, como é o caso da violência contra o idoso, especificamente, para o Disque Idoso, da Secretaria da Justiça, Família e Trabalho.

EMERGÊNCIA 190 – O capitão André lembra que as denúncias feitas ao 181 são diferentes das que devem ser feitas ao 190. “Se for emergência, ou se o denunciante está visualizando um crime que está ocorrendo naquele momento, ele deve ligar ao 190 para que a viatura seja deslocada e dê o atendimento imediato. Agora, se precisa de investigação ou de apuração para detectar o fato, a denúncia é para o 181”, explicou.

ACOMPANHAMENTO – Após finalizar a denúncia, a pessoa não pode esquecer de anotar, em local seguro, o número da denúncia e o do Protocolo de Acompanhamento. Estes dados serão usados posteriormente para que a pessoa possa acompanhar o andamento da denúncia.

Fonte AEN

27 de julho de 2020

Foto SESP

A confiança da população no anonimato do Disque Denúncia 181 tem feito o número de denúncias de violência contra a pessoa idosa aumentar no Paraná. Entre janeiro e junho deste ano, foram 719 denúncias anônimas dando conta de casos envolvendo crimes e maus tratos contra estas pessoas.

O número é 28% superior aos do mesmo período do ano passado, quando foram 562 denúncias. Além do telefone, também é possível repassar informações pelo site portal do programa (www.denuncia181.pr.gov.br/).

Na capital, este aumento também pode ser percebido. Somente em Curitiba, foram 256 denúncias durante o primeiro semestre do ano, 50 a mais do que no mesmo período de 2019.

Para o secretário da Segurança Pública, Romulo Marinho Soares, é muito importante que a polícia receba informações sobre a ocorrência de crimes. “Infelizmente, sabemos que a violência ocorre, mas precisamos que as pessoas denunciem para colaborar com os trabalhos de inteligência e investigação já feitos pelas polícias”, diz o secretário

“Para isso, incentivamos sempre a população a chamar as forças policiais e a registrar boletim de ocorrência. Se ficar com algum tipo de receio, o 181 é um serviço completamente anônimo e está aí justamente para ser usado”, afirmou.

SINAIS – Barulhos na residência, aparência física e emocional do idoso e agressões verbais ou até mesmo físicas são alguns dos aspectos que devem ser observados, mas não somente isso.

“Há também que cuidar se um idoso está em situação de abandono, sem receber visitas, ou que elas apareçam somente uma vez por mês, normalmente no período em que ele recebe o pagamento, por exemplo”, destacou o capitão.

 O 181 – A violência contra a pessoa idosa é um dos crimes que podem ser denunciados por meio do serviço, que foi criado inicialmente como Narcodenúncia 181.

Com o tempo, o programa foi ampliado e hoje recebe todo tipo de informação que leve à prisão de pessoas ou apreensão de ilícitos. Podem ser denunciados crimes ambientais, de violência contra mulheres, crianças e adolescentes, de porte ilegal de armas de fogo, de pessoas com pendência judicial ou procuradas pela justiça, e também, os de tráfico de drogas.

COMO DENUNCIAR – As informações podem ser passadas anonimamente pelo telefone ou mesmo pela internet. “A pessoa pode ficar tranquila para fazer a denúncia, porque a ligação não será identificada, o número dela não será identificado, ela também não será identificada, o nome dela também não será perguntado”, ressaltou o capitão André.

 Após receber as informações, elas são direcionadas a vários órgãos. “Coletamos os dados, processamos todas as denúncias e repassamos a quem vai averiguar e responsabilizar”, explicou o coordenador do 181.

Dependendo do que é informado, os dados são direcionados à Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, ou, como é o caso da violência contra o idoso, especificamente, para o Disque Idoso, da Secretaria da Justiça, Família e Trabalho.

EMERGÊNCIA 190 – O capitão André lembra que as denúncias feitas ao 181 são diferentes das que devem ser feitas ao 190. “Se for emergência, ou se o denunciante está visualizando um crime que está ocorrendo naquele momento, ele deve ligar ao 190 para que a viatura seja deslocada e dê o atendimento imediato. Agora, se precisa de investigação ou de apuração para detectar o fato, a denúncia é para o 181”, explicou.

ACOMPANHAMENTO – Após finalizar a denúncia, a pessoa não pode esquecer de anotar, em local seguro, o número da denúncia e o do Protocolo de Acompanhamento. Estes dados serão usados posteriormente para que a pessoa possa acompanhar o andamento da denúncia.

Fonte AEN

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