Criança com autismo é autorizada a ficar com galo de estimação em hospital

O Hospital Universitário Evangélico Mackenzie (HUEM) presenciou uma cena incomum esta semana, que mexeu positivamente com o ambiente hospitalar. O som característico de um galo, que atende pelo nome de Paçoca, ecoou pelos corredores do quinto andar da instituição, trazendo consigo uma história de amor e apoio emocional.

A protagonista dessa história é Aymee Sophie, uma menina de 12 anos, diagnosticada há dois anos com transtorno do espectro autista, acompanhado de comorbidades, incluindo epilepsia e hiperlexia. Aymee e sua mãe, Janete Soares de Almeida, de 39 anos, são naturais de Cascavel, no oeste do Paraná. Elas viajaram para Curitiba para que Janete pudesse realizar uma cirurgia de redução de mama devido ao gigantismo mamário que a afligia.

Para realizar a cirurgia, Janete vivia um dilema. Ela não tinha como deixar sua filha sozinha em Cascavel, todavia Aymee não poderia ficar sem seu inseparável amigo, o galo Paçoca. Este peculiar animal de suporte emocional tornou-se essencial para o bem-estar de Aymee.

 Histórico 

O vínculo entre a garota e o galo Paçoca começou dois anos atrás, quando Aymee conheceu um pintinho na fazenda do tio de Janete. Observando os pintinhos interagirem, Aymee identificou que um deles sofria preconceito por ser diferente dos demais, devido às penas nas patinhas.
 “Ela comparou a situação com sua própria experiência na escola e pediu para levar o animal para casa, e desde então o Paçoca mudou a vida da família”, lembra Janete. 

Aymee e Paçoca tornaram-se inseparáveis, e até dormem no mesmo quarto. O animal deixa a menina segura e menos ansiosa. Situações que antes eram desafiadoras, como ir ao supermercado ou ao shopping, tornaram-se mais tranquilas graças ao apoio emocional do galo. 

“Ele é um ótimo companheiro, me deixa mais calma, é superespecial para mim”, destaca a jovem Aymee.

Agradecimento

Janete estava apreensiva quanto à possibilidade de trazer Paçoca para o hospital durante seu internamento, mas no HUEM, encontrou uma recepção que superou suas expectativas. Ela ressalta a gratidão e felicidade que sentiu ao poder estar com sua filha, ao lado de Paçoca. 

“Encontrei aqui no hospital um acolhimento maior do que eu poderia sonhar. De toda a equipe. Poder estar com a minha filha, com o Paçoca que traz conforto para ela, e com a minha irmã é algo que me deixou muito grata e feliz”, disse. 

Essa história é um exemplo tocante da importância do apoio emocional e da compreensão das necessidades individuais dos pacientes, especialmente quando se trata de crianças com necessidades especiais. O Hospital Universitário Evangélico Mackenzie demonstra que o cuidado vai além da medicina, e engloba o bem-estar emocional e o conforto dos pacientes e de suas famílias.

20 de setembro de 2023

A menina Aymee com o galo Paçoca no HUEM

O Hospital Universitário Evangélico Mackenzie (HUEM) presenciou uma cena incomum esta semana, que mexeu positivamente com o ambiente hospitalar. O som característico de um galo, que atende pelo nome de Paçoca, ecoou pelos corredores do quinto andar da instituição, trazendo consigo uma história de amor e apoio emocional.

A protagonista dessa história é Aymee Sophie, uma menina de 12 anos, diagnosticada há dois anos com transtorno do espectro autista, acompanhado de comorbidades, incluindo epilepsia e hiperlexia. Aymee e sua mãe, Janete Soares de Almeida, de 39 anos, são naturais de Cascavel, no oeste do Paraná. Elas viajaram para Curitiba para que Janete pudesse realizar uma cirurgia de redução de mama devido ao gigantismo mamário que a afligia.

Para realizar a cirurgia, Janete vivia um dilema. Ela não tinha como deixar sua filha sozinha em Cascavel, todavia Aymee não poderia ficar sem seu inseparável amigo, o galo Paçoca. Este peculiar animal de suporte emocional tornou-se essencial para o bem-estar de Aymee.

 Histórico 

O vínculo entre a garota e o galo Paçoca começou dois anos atrás, quando Aymee conheceu um pintinho na fazenda do tio de Janete. Observando os pintinhos interagirem, Aymee identificou que um deles sofria preconceito por ser diferente dos demais, devido às penas nas patinhas.
 “Ela comparou a situação com sua própria experiência na escola e pediu para levar o animal para casa, e desde então o Paçoca mudou a vida da família”, lembra Janete. 

Aymee e Paçoca tornaram-se inseparáveis, e até dormem no mesmo quarto. O animal deixa a menina segura e menos ansiosa. Situações que antes eram desafiadoras, como ir ao supermercado ou ao shopping, tornaram-se mais tranquilas graças ao apoio emocional do galo. 

“Ele é um ótimo companheiro, me deixa mais calma, é superespecial para mim”, destaca a jovem Aymee.

Agradecimento

Janete estava apreensiva quanto à possibilidade de trazer Paçoca para o hospital durante seu internamento, mas no HUEM, encontrou uma recepção que superou suas expectativas. Ela ressalta a gratidão e felicidade que sentiu ao poder estar com sua filha, ao lado de Paçoca. 

“Encontrei aqui no hospital um acolhimento maior do que eu poderia sonhar. De toda a equipe. Poder estar com a minha filha, com o Paçoca que traz conforto para ela, e com a minha irmã é algo que me deixou muito grata e feliz”, disse. 

Essa história é um exemplo tocante da importância do apoio emocional e da compreensão das necessidades individuais dos pacientes, especialmente quando se trata de crianças com necessidades especiais. O Hospital Universitário Evangélico Mackenzie demonstra que o cuidado vai além da medicina, e engloba o bem-estar emocional e o conforto dos pacientes e de suas famílias.

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