Cesta básica tem aumento de 8,21% na região Sudoeste

A pesquisa da cesta básica realizada mensalmente pelo Grupo de Pesquisa Economia Agricultura e Desenvolvimento (GPEAD), da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), Campus de Francisco Beltrão, identificou que a região Sudoeste apresentou alta de 8,21%, em Pato Branco, seguido por Francisco Beltrão 8,20%; Realeza 7,22%, e com a menor alta, Dois Vizinhos, 4,32%.

De acordo com o Grupo, em se tratando de valores nominais, o preço da cesta básica individual mais elevada foi a de Francisco Beltrão, R$ 471,25, depois por Realeza, R$ 457,98, Pato Branco, R$ 451,61, e a de menor custo foi a de Dois Vizinhos, R$ 451,47.

O comportamento dos preços dos itens que compõem a cesta básica, entre setembro e outubro, de acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), seguiram uma trajetória de alta nos preços do óleo de soja, do arroz, da carne, da batata e do tomate. Nas cidades pesquisadas pelo GPEAD, o comportamento dos preços dos itens da cesta básica foi semelhante ao observado nas capitais, com aumentos para os mesmos produtos.

Nas cidades pesquisadas pelo GPEAD, o óleo de soja aumentou em todas, com destaque para Pato Branco (18,13%) e Dois Vizinhos (14,43%). A alta dos preços do óleo de soja nas prateleiras dos mercados é explicada pelo “alto volume de exportação, a baixa oferta interna devido à entressafra e a elevação do preço do grão no mercado internacional”, segundo o Dieese.

Com relação ao preço do arroz parboilizado, o grupo constatou alta nas quatro cidades pesquisadas, com destaque para Francisco Beltrão (15,55%) e Dois Vizinhos (12,71%). Segundo o Dieese, a elevação foi resultado da maior demanda “das indústrias dos estados do Rio de Janeiro, de Minas Gerais e São Paulo, ao aumento das cotações no mercado internacional e às exportações do grão. Mesmo que haja maior oferta, propiciada pelas importações, o câmbio desvalorizado deve manter elevado o valor do arroz comercializado”.

Em se tratando da carne, o GPEAD mostra que o preço aumentou em todas as cidades. As maiores altas foram em Pato Branco (5,67%) e Francisco Beltrão (4,81%). Esse fator está associado a uma menor oferta de animais para abate e ao aumento das exportações do produto.

O preço médio da batata aumentou em todas, destacadamente Realeza (154,68%) e Francisco Beltrão (69,49%). O fim da safra de inverno e a menor oferta elevou os preços do tubérculo.

O tomate aumentou em todas, com destaque para Pato Branco (38,11%) e Francisco Beltrão (36,66%). A alta nos preços do fruto está associada a uma menor oferta e qualidade do produto.

Ao contrário de todos os produtos que tiveram alta nos preços, o litro de leite apresentou queda em todas as localidades pesquisadas pelo GPEAD. As reduções de preços mais acentuadas foram em Francisco Beltrão (-7,22%) e Dois Vizinhos (-5,10%).

Assessoria Unioeste

9 de novembro de 2020

Foto: Geraldo Bubniak/AEN

A pesquisa da cesta básica realizada mensalmente pelo Grupo de Pesquisa Economia Agricultura e Desenvolvimento (GPEAD), da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), Campus de Francisco Beltrão, identificou que a região Sudoeste apresentou alta de 8,21%, em Pato Branco, seguido por Francisco Beltrão 8,20%; Realeza 7,22%, e com a menor alta, Dois Vizinhos, 4,32%.

De acordo com o Grupo, em se tratando de valores nominais, o preço da cesta básica individual mais elevada foi a de Francisco Beltrão, R$ 471,25, depois por Realeza, R$ 457,98, Pato Branco, R$ 451,61, e a de menor custo foi a de Dois Vizinhos, R$ 451,47.

O comportamento dos preços dos itens que compõem a cesta básica, entre setembro e outubro, de acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), seguiram uma trajetória de alta nos preços do óleo de soja, do arroz, da carne, da batata e do tomate. Nas cidades pesquisadas pelo GPEAD, o comportamento dos preços dos itens da cesta básica foi semelhante ao observado nas capitais, com aumentos para os mesmos produtos.

Nas cidades pesquisadas pelo GPEAD, o óleo de soja aumentou em todas, com destaque para Pato Branco (18,13%) e Dois Vizinhos (14,43%). A alta dos preços do óleo de soja nas prateleiras dos mercados é explicada pelo “alto volume de exportação, a baixa oferta interna devido à entressafra e a elevação do preço do grão no mercado internacional”, segundo o Dieese.

Com relação ao preço do arroz parboilizado, o grupo constatou alta nas quatro cidades pesquisadas, com destaque para Francisco Beltrão (15,55%) e Dois Vizinhos (12,71%). Segundo o Dieese, a elevação foi resultado da maior demanda “das indústrias dos estados do Rio de Janeiro, de Minas Gerais e São Paulo, ao aumento das cotações no mercado internacional e às exportações do grão. Mesmo que haja maior oferta, propiciada pelas importações, o câmbio desvalorizado deve manter elevado o valor do arroz comercializado”.

Em se tratando da carne, o GPEAD mostra que o preço aumentou em todas as cidades. As maiores altas foram em Pato Branco (5,67%) e Francisco Beltrão (4,81%). Esse fator está associado a uma menor oferta de animais para abate e ao aumento das exportações do produto.

O preço médio da batata aumentou em todas, destacadamente Realeza (154,68%) e Francisco Beltrão (69,49%). O fim da safra de inverno e a menor oferta elevou os preços do tubérculo.

O tomate aumentou em todas, com destaque para Pato Branco (38,11%) e Francisco Beltrão (36,66%). A alta nos preços do fruto está associada a uma menor oferta e qualidade do produto.

Ao contrário de todos os produtos que tiveram alta nos preços, o litro de leite apresentou queda em todas as localidades pesquisadas pelo GPEAD. As reduções de preços mais acentuadas foram em Francisco Beltrão (-7,22%) e Dois Vizinhos (-5,10%).

Assessoria Unioeste

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