Casos de Covid-19 registram aumento e especialistas temem explosão após Carnaval

O Brasil enfrenta mais uma onda de variantes do vírus da covid-19: os casos da doença registraram um aumento de 70% em apenas uma semana, segundo o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). Os sintomas são os mesmos: febre alta, tosse seca e persistente, perda do paladar e olfato, dor de cabeça e dores no corpo, independentemente da variante do vírus, segundo a professora do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina da USP, Ester Sabino, pesquisadora do Instituto de Medicina Tropical.

Mesmo com a maioria da população vacinada, o vírus continua circulando justamente porque a imunidade não é tão duradoura como deveria. A especialista reforça que a pandemia ainda está ensinando os cientistas a lidar com a doença, por isso a importância da atualização das vacinas contra o vírus. Por enquanto, as vacinas ainda não conseguiram bloquear totalmente a doença. (Informações Sandra Capomaccio USP).

A capital paulista registrou um aumento de 140% de casos positivos de Covid-19 em duas semanas. Os dados são da análise feita pela plataforma SP Covid-19 Infotracker. Com a chegada do Carnaval, especialistas acreditaram que haverá uma explosão de registros da doença.

O infectologista Renato Kfouri afirma que as aglomerações sempre provocam uma alta no número de casos quando já existe uma onda em curso. “Se tem uma tendência de aumento, com a circulação aumentada do vírus, a proximidade entre as pessoas potencializa a transmissão e deve acelerar um pouco no pós-Carnaval”, explica o especialista (Folha de São Paulo).

Além disso, com as aglomerações ocorre uma circulação de novas variantes do coronavírus.

Os idosos continuam sendo o principal grupo  de risco justamente pela baixa imunidade e doenças crônicas, por isso a necessidade de vacinação todos os anos. Em função do inverno nos Estados Unidos e Europa, é possível que tenhamos aumento do número de casos no inverno aqui no Brasil, mas ainda é cedo para prever. 

O Ministério da Saúde recomenda a vacinação como principal forma de prevenção, mas você também pode fazer a sua parte: mãos higienizadas e evitar ambientes aglomerados.  

Desde o início da pandemia, em 2020, 708 mil 999 pessoas perderam a vida para a covid no Brasil, que ocupa a 16ª posição no ranking mundial de mortes. (Via Sandra Capomaccio USP).

12 de fevereiro de 2024

Foto Itamar Crispim/Agência Brasil

O Brasil enfrenta mais uma onda de variantes do vírus da covid-19: os casos da doença registraram um aumento de 70% em apenas uma semana, segundo o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). Os sintomas são os mesmos: febre alta, tosse seca e persistente, perda do paladar e olfato, dor de cabeça e dores no corpo, independentemente da variante do vírus, segundo a professora do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina da USP, Ester Sabino, pesquisadora do Instituto de Medicina Tropical.

Mesmo com a maioria da população vacinada, o vírus continua circulando justamente porque a imunidade não é tão duradoura como deveria. A especialista reforça que a pandemia ainda está ensinando os cientistas a lidar com a doença, por isso a importância da atualização das vacinas contra o vírus. Por enquanto, as vacinas ainda não conseguiram bloquear totalmente a doença. (Informações Sandra Capomaccio USP).

A capital paulista registrou um aumento de 140% de casos positivos de Covid-19 em duas semanas. Os dados são da análise feita pela plataforma SP Covid-19 Infotracker. Com a chegada do Carnaval, especialistas acreditaram que haverá uma explosão de registros da doença.

O infectologista Renato Kfouri afirma que as aglomerações sempre provocam uma alta no número de casos quando já existe uma onda em curso. “Se tem uma tendência de aumento, com a circulação aumentada do vírus, a proximidade entre as pessoas potencializa a transmissão e deve acelerar um pouco no pós-Carnaval”, explica o especialista (Folha de São Paulo).

Além disso, com as aglomerações ocorre uma circulação de novas variantes do coronavírus.

Os idosos continuam sendo o principal grupo  de risco justamente pela baixa imunidade e doenças crônicas, por isso a necessidade de vacinação todos os anos. Em função do inverno nos Estados Unidos e Europa, é possível que tenhamos aumento do número de casos no inverno aqui no Brasil, mas ainda é cedo para prever. 

O Ministério da Saúde recomenda a vacinação como principal forma de prevenção, mas você também pode fazer a sua parte: mãos higienizadas e evitar ambientes aglomerados.  

Desde o início da pandemia, em 2020, 708 mil 999 pessoas perderam a vida para a covid no Brasil, que ocupa a 16ª posição no ranking mundial de mortes. (Via Sandra Capomaccio USP).

Publicado por

Desenvolvido por BW2 Tecnologia