Caso de zika em gestante alerta para remoção de criadouros do Aedes aegypti
O boletim epidemiológico divulgado nesta terça-feira (28) pela Secretaria de Estado da Saúde alerta para a confirmação de três casos de zika, sendo um deles o de uma gestante de 30 anos, no município de Cambé, no Norte do Estado. O caso é autóctone (contraído no local de domicílio da paciente) e foi diagnosticado no primeiro trimestre de gravidez, após resultado de exame sorológico cruzado para dengue e zika.
A gestante está bem e segue com acompanhamento pré-natal na rede pública de saúde. O zika durante a gravidez é preocupante, pois o vírus pode ser transmitido para o feto e levar a lesões cerebrais e neurológicas irreversíveis. A possibilidade desta transmissão só pode ser verificada entre a 18ª e a 20ª semana de gravidez, com a realização de exame de imagens.
Os outros dois casos de zika confirmados nesta publicação são de de Assaí, também autóctone, e de Curitiba, considerado importado.
As medidas de prevenção e controle da zika são as mesmas da dengue e Chikungunya, já que todas são transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. “A primeira medida de combate e a mais eficaz é a remoção dos criadouros do mosquito, eliminando os recipientes que possam acumular água”, afirmou o secretário da Saúde, Beto Preto. “Estas doenças matam ou podem deixar sequelas, por isso temos o dever como cidadãos de participar deste combate”, complementou.
BOLETIM DENGUE – O boletim semanal da secretaria estadual da Saúde confirma 142.098 casos de dengue no Estado. São com 13.693 casos a mais em relação à publicação da semana passada, que trazia 128.405 confirmações. Este período de monitoramento da doença começou em julho de 2019 e segue até julho de 2020.
No Paraná, são 338 municípios com casos confirmados e 111 óbitos registrados por dengue. Os casos notificados passam de 278 mil e abrangem 370 cidades
Estão em epidemia 216 municípios. Treze deles entraram para a lisa a partir do boletim desta terça: Catanduvas, Lindoeste, Janiópolis, Jandaia do Sul, Marilândia do Sul, Novo Itacolomi, Assaí, Santo Antônio do Paraíso, Ribeirão Claro, Salto do Itararé, Arapuã, Ariranha do Ivaí e Lidianópolis.
Em situação de alerta estão 26 municípios e cinco entraram nesta semana: Ampére, Planalto, Guaraniaçu. Califórnia e Congoinhas.
Neste período, o Estado tem sete casos confirmados de Chikungunya – um deles foi registrado no informe desta semana, na cidade de Andirá. Todos são casos importados e foram adquiridos em outros estados.
AÇÕES – Além da recomendação para a remoção mecânica dos criadouros, a secretaria estadual da Saúde também vai distribuir aos municípios, no decorrer da semana, 15 mil litros do inseticida Cielo, enviados pelo Ministério da Saúde.
A distribuição acontecerá por meio das Regionais de Saúde, de acordo com análise epidemiológica e do índice de infestação do mosquito nos municípios.
Fonte AEN
Foto: Pedro Ribas/ANPr
O boletim epidemiológico divulgado nesta terça-feira (28) pela Secretaria de Estado da Saúde alerta para a confirmação de três casos de zika, sendo um deles o de uma gestante de 30 anos, no município de Cambé, no Norte do Estado. O caso é autóctone (contraído no local de domicílio da paciente) e foi diagnosticado no primeiro trimestre de gravidez, após resultado de exame sorológico cruzado para dengue e zika.
A gestante está bem e segue com acompanhamento pré-natal na rede pública de saúde. O zika durante a gravidez é preocupante, pois o vírus pode ser transmitido para o feto e levar a lesões cerebrais e neurológicas irreversíveis. A possibilidade desta transmissão só pode ser verificada entre a 18ª e a 20ª semana de gravidez, com a realização de exame de imagens.
Os outros dois casos de zika confirmados nesta publicação são de de Assaí, também autóctone, e de Curitiba, considerado importado.
As medidas de prevenção e controle da zika são as mesmas da dengue e Chikungunya, já que todas são transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. “A primeira medida de combate e a mais eficaz é a remoção dos criadouros do mosquito, eliminando os recipientes que possam acumular água”, afirmou o secretário da Saúde, Beto Preto. “Estas doenças matam ou podem deixar sequelas, por isso temos o dever como cidadãos de participar deste combate”, complementou.
BOLETIM DENGUE – O boletim semanal da secretaria estadual da Saúde confirma 142.098 casos de dengue no Estado. São com 13.693 casos a mais em relação à publicação da semana passada, que trazia 128.405 confirmações. Este período de monitoramento da doença começou em julho de 2019 e segue até julho de 2020.
No Paraná, são 338 municípios com casos confirmados e 111 óbitos registrados por dengue. Os casos notificados passam de 278 mil e abrangem 370 cidades
Estão em epidemia 216 municípios. Treze deles entraram para a lisa a partir do boletim desta terça: Catanduvas, Lindoeste, Janiópolis, Jandaia do Sul, Marilândia do Sul, Novo Itacolomi, Assaí, Santo Antônio do Paraíso, Ribeirão Claro, Salto do Itararé, Arapuã, Ariranha do Ivaí e Lidianópolis.
Em situação de alerta estão 26 municípios e cinco entraram nesta semana: Ampére, Planalto, Guaraniaçu. Califórnia e Congoinhas.
Neste período, o Estado tem sete casos confirmados de Chikungunya – um deles foi registrado no informe desta semana, na cidade de Andirá. Todos são casos importados e foram adquiridos em outros estados.
AÇÕES – Além da recomendação para a remoção mecânica dos criadouros, a secretaria estadual da Saúde também vai distribuir aos municípios, no decorrer da semana, 15 mil litros do inseticida Cielo, enviados pelo Ministério da Saúde.
A distribuição acontecerá por meio das Regionais de Saúde, de acordo com análise epidemiológica e do índice de infestação do mosquito nos municípios.
Fonte AEN
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