Câmara de Vereadores reforça apoio às reivindicações de agricultores junto à Copel

Agricultores do Rio Saudade e de outras comunidades daquela região fizeram um protesto nesta quinta-feira (06) na sede regional da Copel em Francisco Beltrão. O objetivo é solicitar da empresa a solução imediata em relação às constantes falta de energia elétrica, oscilações frequentes e atendimento ineficaz aos clientes. Também pedem compensação financeira por apagões prolongados, reclamam da terceirização excessiva de serviços e citam a falta de materiais.

A Câmara de Francisco Beltrão é solidária com o momento e os vereadores Cidão Barbiero (presidente do Legislativo), Dile Tonello, Emanuel Venzo, Mara Fornazari Urbano, Nildo Gás, Policial Oberdan e Tiago Correa acompanharam o movimento. “Em todo o interior do município os agricultores estão sofrendo com a falta de energia e isso impacta diretamente a produção e a qualidade de vida no campo. Estamos aqui para cobrar uma resposta da Copel para que esse problema seja resolvido”, destaca o presidente Cidão.

Depois de protestarem em frente ao prédio, uma comissão foi recebida por diretores regionais da companhia, quando foi formalizada a entrega dos pleitos, através de uma carta aberta. Outras lideranças, caso da deputada estadual Luciana Rafangin, também estiveram presentes na manifestaçã

Confira na íntegra as reivindicações

CARTA ABERTA À COPEL

“Nós, moradores da Linha Rio Saudade e comunidades vizinhas, viemos por meio desta expor nossa indignação e reivindicar providências imediatas quanto à grave precarização dos serviços prestados pela Copel desde sua privatização. Antes da privatização, a Copel era reconhecida como uma das melhores distribuidoras de energia do Brasil, segundo rankings da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Hoje, os dados apontam uma queda drástica na qualidade do serviço, o que sentimos na pele todos os dias.

Os problemas enfrentados pela população do interior:

1. Apagões constantes e prolongados: há casos de famílias que ficam dias sem energia elétrica, sem qualquer previsão realista de restabelecimento.

2. Oscilações de energia frequentes: o que danifica equipamentos, inviabiliza a produção agrícola e compromete o dia a dia das famílias.

3. Falta de materiais básicos para manutenção: os próprios funcionários da Copel em campo relatam a ausência de fios e peças para reparos, deixando as comunidades sem solução.

4. Terceirização excessiva e falta de efetivo: a privatização resultou na redução de equipes próprias e precarização do atendimento, aumentando os tempos de resposta e a negligência com os consumidores.

5. Atendimento ao cliente ineficaz: não há canais eficientes para resolução de problemas. Os consumidores são empurrados para atendimentos telefônicos sem solução e encontram dificuldade até mesmo para registrar reclamações presencialmente.

6. Desrespeito com a zona rural: a Copel trata os moradores do interior com descaso, mesmo sabendo que dependemos da energia para bombeamento de água, manejo de animais e produção de alimentos.

7, Conta de luz cada vez mais cara: apesar da piora no serviço, continuamos pagando uma das tarifas mais altas do Brasil.

A Constituição Federal de 1988 e o Código de Defesa do Consumidor garantem nosso direito a um serviço público essencial de qualidade. Exigimos respeito!

Diante desse cenário, exigimos da Copel e das autoridades estaduais:

1. Plano emergencial de resposta para apagões, com prazo máximo para restabelecimento da energia de 24 horas.

2. Revisão da estrutura operacional da Copel, garantindo equipes próprias suficientes para atender a demanda, sem depender exclusivamente de empresas terceirizadas.

3. Transparência sobre a falta de materiais e infraestrutura, com divulgação pública de relatórios sobre estoque e logística de reposição.

4. Melhoria no atendimento ao consumidor, garantindo postos presenciais nas cidades e um canal eficiente de reclamações.

5. Fiscalização do governo estadual sobre a Copel, cobrando investimentos e melhorias no serviço.

6. Compensação financeira por apagões prolongados, com isenção proporcional na fatura de energia para famílias prejudicadas.

A população do interior do Paraná não pode mais ser esquecida. Exigimos ações imediatas para garantir um serviço digno e respeitoso.

Atenciosamente, Moradores do Rio Saudade e das comunidades vizinhas”.

6 de março de 2025

Foto: Assessoria

Agricultores do Rio Saudade e de outras comunidades daquela região fizeram um protesto nesta quinta-feira (06) na sede regional da Copel em Francisco Beltrão. O objetivo é solicitar da empresa a solução imediata em relação às constantes falta de energia elétrica, oscilações frequentes e atendimento ineficaz aos clientes. Também pedem compensação financeira por apagões prolongados, reclamam da terceirização excessiva de serviços e citam a falta de materiais.

A Câmara de Francisco Beltrão é solidária com o momento e os vereadores Cidão Barbiero (presidente do Legislativo), Dile Tonello, Emanuel Venzo, Mara Fornazari Urbano, Nildo Gás, Policial Oberdan e Tiago Correa acompanharam o movimento. “Em todo o interior do município os agricultores estão sofrendo com a falta de energia e isso impacta diretamente a produção e a qualidade de vida no campo. Estamos aqui para cobrar uma resposta da Copel para que esse problema seja resolvido”, destaca o presidente Cidão.

Depois de protestarem em frente ao prédio, uma comissão foi recebida por diretores regionais da companhia, quando foi formalizada a entrega dos pleitos, através de uma carta aberta. Outras lideranças, caso da deputada estadual Luciana Rafangin, também estiveram presentes na manifestaçã

Confira na íntegra as reivindicações

CARTA ABERTA À COPEL

“Nós, moradores da Linha Rio Saudade e comunidades vizinhas, viemos por meio desta expor nossa indignação e reivindicar providências imediatas quanto à grave precarização dos serviços prestados pela Copel desde sua privatização. Antes da privatização, a Copel era reconhecida como uma das melhores distribuidoras de energia do Brasil, segundo rankings da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Hoje, os dados apontam uma queda drástica na qualidade do serviço, o que sentimos na pele todos os dias.

Os problemas enfrentados pela população do interior:

1. Apagões constantes e prolongados: há casos de famílias que ficam dias sem energia elétrica, sem qualquer previsão realista de restabelecimento.

2. Oscilações de energia frequentes: o que danifica equipamentos, inviabiliza a produção agrícola e compromete o dia a dia das famílias.

3. Falta de materiais básicos para manutenção: os próprios funcionários da Copel em campo relatam a ausência de fios e peças para reparos, deixando as comunidades sem solução.

4. Terceirização excessiva e falta de efetivo: a privatização resultou na redução de equipes próprias e precarização do atendimento, aumentando os tempos de resposta e a negligência com os consumidores.

5. Atendimento ao cliente ineficaz: não há canais eficientes para resolução de problemas. Os consumidores são empurrados para atendimentos telefônicos sem solução e encontram dificuldade até mesmo para registrar reclamações presencialmente.

6. Desrespeito com a zona rural: a Copel trata os moradores do interior com descaso, mesmo sabendo que dependemos da energia para bombeamento de água, manejo de animais e produção de alimentos.

7, Conta de luz cada vez mais cara: apesar da piora no serviço, continuamos pagando uma das tarifas mais altas do Brasil.

A Constituição Federal de 1988 e o Código de Defesa do Consumidor garantem nosso direito a um serviço público essencial de qualidade. Exigimos respeito!

Diante desse cenário, exigimos da Copel e das autoridades estaduais:

1. Plano emergencial de resposta para apagões, com prazo máximo para restabelecimento da energia de 24 horas.

2. Revisão da estrutura operacional da Copel, garantindo equipes próprias suficientes para atender a demanda, sem depender exclusivamente de empresas terceirizadas.

3. Transparência sobre a falta de materiais e infraestrutura, com divulgação pública de relatórios sobre estoque e logística de reposição.

4. Melhoria no atendimento ao consumidor, garantindo postos presenciais nas cidades e um canal eficiente de reclamações.

5. Fiscalização do governo estadual sobre a Copel, cobrando investimentos e melhorias no serviço.

6. Compensação financeira por apagões prolongados, com isenção proporcional na fatura de energia para famílias prejudicadas.

A população do interior do Paraná não pode mais ser esquecida. Exigimos ações imediatas para garantir um serviço digno e respeitoso.

Atenciosamente, Moradores do Rio Saudade e das comunidades vizinhas”.

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