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Calor extremo afeta produção de ovos e eleva preços

As altas temperaturas registradas desde o início do ano estão impactando diretamente a produtividade das aves, afetando a oferta e elevando os preços do produto. O calor intenso é um dos grandes vilões. Assim como as vacas que precisam de conforto térmico para produzir o leite, as galinhas poedeiras não suportam temperaturas acima de 28°C. O calorão estressa as aves que precisam gastar mais energia regulando sua própria temperatura e, consequentemente isso reflete na redução de produtividade. As galinhas, com esse calor todo acabam tendo maior dificuldade em botar ovos.

Diante deste cenário, há algumas alternativas para contornar a baixa produtividade. O primeiro deles para aliviar o estresse das aves é utilizar galpões climatizados, onde em períodos de calor intenso, a tecnologia e acionada para garantir o conforto térmico ideal e manter a produtividade em dia.

Outra alternativa, é adaptar a nutrição para minimizar os impactos do calor excessivo e manter a saúde e o bem-estar dos animais. O uso de aditivos nutricionais pode contribuir para o equilíbrio do organismo das poedeiras, promovendo melhor desempenho, resistência e conforto térmico. 

A produção de ovos no Brasil cresceu significativamente nos últimos anos. De acordo com o IBGE, entre janeiro e setembro de 2024, foram produzidas 2,8 bilhões de dúzias, um aumento de 10,5% em relação ao mesmo período de 2023. No entanto, o calor extremo tem afetado a produtividade das aves, pressionando a oferta e elevando os preços no mercado interno. 

De acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/USP), até 14 de fevereiro, o preço médio da caixa com 30 dúzias de ovos extra branco em Bastos, um dos principais polos produtores de São Paulo, atingiu R$ 194,16 no atacado, um aumento de 36,5% em relação a janeiro e de 17,4% na comparação com o mesmo período de 2024. 

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) esclarece que a alta registrada no preço dos ovos é uma situação sazonal, comum ao período pré e durante a quaresma.

Mesmo com estes fatores, os produtores esperam que o mercado deva se normalizar até o final do período da quaresma, com o restabelecimento dos patamares de consumo das diversas proteínas.

Vale lembrar que embora em alta, as exportações de ovos têm efeito praticamente nulo sobre a oferta interna, já que representa menos de 1% das 59 bilhões de unidades que deverão ser produzidas este ano, o que deve gerar um consumo per capita de 272 unidades anuais – mais de 40 unidades acima da média mundial de consumo.

Para ler a matéria completa acesse Agroclima

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