Cai índice de infestação por dengue no Paraná

A Secretaria de Estado da Saúde identificou redução de 44% no índice de infestação do Aedes aegypti no primeiro quadrimestre de 2018. Dos 320 municípios paranaenses infestados, que monitoram a presença do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya, apenas 65 estão em alerta grave.

“É fundamental o monitoramento permanente da infestação pelo Aedes para evitar epidemias no Paraná”, diz o secretário estadual da Saúde, Antônio Carlos Nardi. Segundo ele, o controle das doenças transmitidas por mosquitos depende de comprometimento de toda sociedade para evitar água parada que podem se tornar criadouros.

A cada dois meses, equipes de vigilância dos municípios devem fazer o Levantamento de Índice de Infestação por Aedes aegypti por meio de visitas domiciliares. No primeiro ciclo de visitas, em janeiro e fevereiro deste ano, 87 municípios (21,8% do total de cidades paranaenses) apresentavam nível satisfatório de infestação predial, 142 municípios (35,6%) estavam em alerta e 118 (29,5%) municípios estavam em nível de risco. No segundo ciclo de visitas, entre março e abril, 94 municípios (23,5 %) apresentaram nível satisfatório, 146 municípios (36,6%) em alerta e apenas 65 (16,5%) municípios em risco.

“A ação dos agentes de endemias, que realizam as visitas domiciliares, orientam a população e retiram os focos de criadouros, aliados à mobilização social e aos fatores climáticos contribuem para a diminuição das infestações no Estado”, afirmou a coordenadora de Vigilância Ambiental da Secretaria de Estado da Saúde, Ivana Belmonte.

Ela também reforça que os cuidados de prevenção são dever de todos e devem ser feitos de forma contínua. “Devemos vistoriar nossas casas, quintais e locais de trabalho para eliminar tudo que pode acumular água. Mesmo na época de inverno, os cuidados não podem parar”, diz Ivana.

Entre os cuidados preventivos estão evitar o acúmulo de lixo e entulhos, deixar sacolas e recipientes com lixos fechados, manter as caixas d’água sempre vedadas, remover a sujeira das calhas e ralos, verificar bandejas de ar-condicionado e geladeiras mantendo-as limpas e sem água e manter vasos sanitários sem uso fechados.

BOLETIM – A Saúde divulga o Informe da Dengue semanalmente. No último boletim, de 5 de junho, o Estado contava com 869 casos confirmados, sendo 803 casos autóctones (cuja infecção ocorreu no Estado) e 66 importados

(Agência Estadual de Notícias)

 

11 de junho de 2018

Foto: Venilton Küchler/SESA

A Secretaria de Estado da Saúde identificou redução de 44% no índice de infestação do Aedes aegypti no primeiro quadrimestre de 2018. Dos 320 municípios paranaenses infestados, que monitoram a presença do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya, apenas 65 estão em alerta grave.

“É fundamental o monitoramento permanente da infestação pelo Aedes para evitar epidemias no Paraná”, diz o secretário estadual da Saúde, Antônio Carlos Nardi. Segundo ele, o controle das doenças transmitidas por mosquitos depende de comprometimento de toda sociedade para evitar água parada que podem se tornar criadouros.

A cada dois meses, equipes de vigilância dos municípios devem fazer o Levantamento de Índice de Infestação por Aedes aegypti por meio de visitas domiciliares. No primeiro ciclo de visitas, em janeiro e fevereiro deste ano, 87 municípios (21,8% do total de cidades paranaenses) apresentavam nível satisfatório de infestação predial, 142 municípios (35,6%) estavam em alerta e 118 (29,5%) municípios estavam em nível de risco. No segundo ciclo de visitas, entre março e abril, 94 municípios (23,5 %) apresentaram nível satisfatório, 146 municípios (36,6%) em alerta e apenas 65 (16,5%) municípios em risco.

“A ação dos agentes de endemias, que realizam as visitas domiciliares, orientam a população e retiram os focos de criadouros, aliados à mobilização social e aos fatores climáticos contribuem para a diminuição das infestações no Estado”, afirmou a coordenadora de Vigilância Ambiental da Secretaria de Estado da Saúde, Ivana Belmonte.

Ela também reforça que os cuidados de prevenção são dever de todos e devem ser feitos de forma contínua. “Devemos vistoriar nossas casas, quintais e locais de trabalho para eliminar tudo que pode acumular água. Mesmo na época de inverno, os cuidados não podem parar”, diz Ivana.

Entre os cuidados preventivos estão evitar o acúmulo de lixo e entulhos, deixar sacolas e recipientes com lixos fechados, manter as caixas d’água sempre vedadas, remover a sujeira das calhas e ralos, verificar bandejas de ar-condicionado e geladeiras mantendo-as limpas e sem água e manter vasos sanitários sem uso fechados.

BOLETIM – A Saúde divulga o Informe da Dengue semanalmente. No último boletim, de 5 de junho, o Estado contava com 869 casos confirmados, sendo 803 casos autóctones (cuja infecção ocorreu no Estado) e 66 importados

(Agência Estadual de Notícias)

 

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