Fábrica da Aurora em Joaçaba - Foto reprodução Oeste Mais
A Cooperativa Central Aurora Alimentos informou no final da tarde desta terça-feira (22), que vai paralisar totalmente as atividades das indústrias de processamento de aves e suínos em Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul na quinta-feira e sexta-feira, dias 24 e 25, devido à greve dos caminhoneiros.
“A suspensão total das atividades tornou-se imperativa e inevitável em razão dos efeitos do movimento grevista que impede a passagem dos caminhões que transportam todos os insumos necessários ao funcionamento das indústrias e, também, o escoamento dos produtos acabados para os portos e os centros de consumo. A capacidade de estocagem de produtos frigorificados — de 50 mil toneladas — está exaurida”, disse a Aurora em uma nota à imprensa.
De acordo com a cooperativa, no campo, as famílias rurais são as mais prejudicadas porque o movimento grevista impede o fornecimento de ração, pintinhos, material genético, remédios e outros materiais aos milhares de produtores rurais, “colocando em risco imensos plantéis de aves, suínos e bovinos. Ao mesmo tempo, impede a retirada da produção agrícola e pecuária”.
Segundo a nota, nos dois dias em que as plantas industriais estarão fechadas, sete indústrias de aves e oito indústrias de suínos ficarão inoperantes, deixando de processar dois milhões de aves e 40 mil suínos. Serão 28 mil trabalhadores diretos dispensados temporariamente. Cerca de oito mil produtores rurais terão que adotar regime de restrição alimentar aos plantéis de aves, suínos e bovinos. Também conforme a cooperativa, a escassez ou falta de rações prejudicará o desenvolvimento de um plantel de 32 milhões de frangos e um milhão e 260 mil suínos. A estimativa é que 300 caminhões câmaras-frias, 200 caminhões com cargas vivas e 120 caminhões de ração deixem de circular a cada dia.
“Tudo isso representa mais de R$ 50 milhões de prejuízos para toda a cadeia produtiva ancorada na Aurora Alimentos, justamente em um ano em que a perda de mercados e problemas conjunturais já sacrificam severamente a agroindústria da carne com milhões em perdas”, diz ainda a nota.
A cooperativa também manifesta o desejo de que o governo e o movimento dos transportadores encontrem uma alternativa para por fim à greve o mais rápido possível, “pois reconhece a enorme importância do setor de transporte rodoviário para o país e o papel social e profissional dos caminhoneiros”, encerra o texto.
Fonte Oeste Mais
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