Foto: Assessoria
Neste sábado, 22 de julho, é celebrado no Paraná o Dia Estadual de Combate ao Feminicídio. Em Francisco Beltrão a mobilização aconteceu no Calçadão, com organização do Numape (Núcleo Maria da Penha), contando com apoio da prefeitura, através das secretarias do Emprego, Mulher e Bem-Estar Social, coordenada pela secretária Flaviana Tubin, e de Assistência Social, com a secretária Nádia Bonatto, além da Unioeste, Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, CREAS, OAB e Delegacia da Mulher.
Vários profissionais interagiram com a comunidade, principalmente com o foco de conscientizar e orientar. Outro objetivo é prestar solidariedade às vítimas de violência contra a mulher. Participaram da atividade o prefeito Cleber Fontana, a primeira dama Joice Fontana, o vice-prefeito Antônio Pedron acompanhado da esposa Rose Pedron, os secretários Alaercio Corazza, de Gabinete, e Antonio Carlos Bonetti, de Administração, os vereadores Fernando Misturini, Ronaldo Bizotto, Quintino Girardi, Jean Emiliano e Oberdan Saretta.
O Dia Estadual de Combate ao Feminicídio foi criado após uma lei sancionada pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior. O dia 22 de julho foi escolhido em referência à morte da advogada Tatiane Spitzner, de Guarapuava. Spitzner foi morta pelo marido em 2018, ao ser jogada da sacada do apartamento onde o casal morava. Luiz Felipe Manvailer foi condenado a mais de 30 anos de prisão pelo crime.
Em Guarapuava, parentes e amigos da advogada estiveram presentes na caminhada. Cartazes, faixas e dezenas de cruzes foram expostas em memória das vítimas. Bruna Spitzner, prima de Tatiane e procuradora da Mulher na Câmara de Vereadores de Guarapuava, esteve na caminhada e falou pela família. “Todo ano vai doer, é uma data que não tem como passar em branco, não tem como não lembrar. Por que não transformar isso em uma luta? Não foi só a Tati, ela não foi a primeira e não foi a última. A data é importantíssima para que a gente olhe para o problema de fato. Essas são mortes evitáveis!”, lamentou.
FEMINICÍDIOS – O crime de feminicídio foi tipificado em 2015, quando o Código Penal foi alterado para incluí-lo como um crime cometido pela condição de mulher, seja no contexto de violência doméstica e familiar ou por menosprezo ou discriminação à condição da mulher. As motivações são o ódio, o desprezo ou o sentimento de perda do controle e da ideia de que as mulheres são sua propriedade. Segundo dados do Ministério Público do Paraná (MP-PR), em 2022 foram registrados 274 casos de feminicídio ou tentativa de feminicídio no Estado. De 2019 a 2022, foram 314 feminicídios e 911 homicídios dolosos contra mulheres.
Assessoria e AEN
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