Categorias: Francisco Beltrão

Atividade no Espaço da Arte trata do Combate ao Abuso de Crianças

No dia 18 de maio de 1973, uma menina chamada Araceli, de 8 anos foi sequestrada, estuprada e cruelmente assassinada no Espírito Santo. Seu corpo apareceu seis dias depois carbonizado e os seus possíveis agressores indiciados na época, jovens de classe média alta, nunca foram responsabilizados.

A data ficou instituída como o “Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes” a partir da aprovação da Lei Federal nº. 9.970/2000. O  “Caso Araceli”, como ficou conhecido, completa neste sábado 46 anos e provoca sempre a sociedade a refletir sobre essa atrocidade que é a violência sexual contra crianças e adolescentes e que infelizmente ocorre diariamente em todo o País.

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Na tarde desta sexta-feira, dia 17, em alusão a esta data tão importante, o CREAS Centro de Referência Especializado de Assistência Social), que é um órgão de atendimento da Secretaria Municipal de Assistência Social e destina os seus serviços a pessoas e famílias que tiveram seus direitos violados por alguma forma de violência, realizará um evento no  Espaço da Arte,  a partir das 13h30.

A programação terá uma peça de teatro intitulada “O inocente sufoco”, protagonizada pelos adolescentes que frequentam o Centro da Juventude  (CEJU) e uma palestra com o tema “Violência Sexual: o papel do CREAS na garantia dos direitos de crianças e adolescentes”, proferida pela Assistente Social Camila Dalla Cortt e pelo Psicólogo e Coordenador do CREAS Cleverson Rio Branco.

Atualmente o CREAS atende 94 casos de crianças e adolescentes vítimas de violência, dos quais 52% são de violência sexual. Se tratando especificamente dos casos de violência sexual temos uma predominância de vítimas do sexo feminino totalizando 82% do total. A faixa etária com maior incidência entre as meninas que são as mais violadas é dos 12 aos 17 anos.

Referente ao perfil dos agressores sexuais, todos são do sexo masculino com predominância de adultos.  Em mais de 80% dos casos os agressores eram do âmbito familiar das vítimas. Importante ressaltar que esses números são dos casos que se encontram em atendimento junto ao CREAS e que não podem retratar a totalidade de casos do Município, porque muitos não chegam ao conhecimento das autoridades e órgãos competentes. Neste sentido essa data tem o intuito de sensibilizar e mobilizar a população na luta pela garantia dos direitos das crianças e dos adolescentes.

Texto Cleverson Rio Branco

Solange Maciel

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