Após maratona, Marreco terá semana cheia para corrigir defesa

Depois de disputar quatro jogos em dez dias, o Marreco Futsal tem um intervalo de justamente dez dias até a próxima partida, contra o Joaçaba, fora de casa, pela Liga Nacional no dia 29 de abril. Na maratona de jogos foram duas vitórias contra o Foz Cataratas, um empate contra o Pato e uma derrota fora de casa contra o Carlos Barbosa, desempenho considerável completamente satisfatório se analisado o nível dos adversários.

Mesmo com o bom retrospecto, a torcida não está nada satisfeita com os gols que sua equipe tem levado, tanto em jogos importantes quanto nos jogos com equipes inferiores. A culpa para muitos está no goleiro Beccon que não se firmou na posição quando teve a chance que tanto pedia, como titular com uma sequência de jogos. Desde que Quinzinho se lesionou no ano passado e passou por cirurgia, Beccon foi eleito titular, pois estava na fila merecendo uma chance, mas o jovem goleiro de 22 anos mostrou muita insegurança, sofreu gols discutíveis, e inclusive deu declarações na imprensa reclamando da estrutura do clube no que diz respeito ao transporte – declaração errada, na hora errada e logo após uma derrota, o resultado gerou antipatia por mais que a intenção fosse mostrar personalidade, pareceu reclamar de barriga cheia. Aí então o terceiro goleiro Gaúcho chegou a ter alguns minutos em quadra, mas assustou o torcedor que não conhecia o atleta, pois também não passou confiança alguma. Na véspera do duelo contra o Pato, Di Fanti foi anunciado e talvez o momento do anúncio não ajudou Beccon que foi praticamente descartado pelos torcedores com mania de treinadores, restando assim acreditar que o atual campeão paranaense possa tomar conta da posição até que Quinzinho se recupere completamente.

Um time com características ofensivas não deve apenas culpar um jovem goleiro pelos gols sofridos, foram gols 23 levados em 8 jogos, uma média de 2,875 gols por partida. Claro que estamos somando apenas os jogos da Liga Nacional e da Série Ouro do Paranaense, já que se for analisar a Copa Chopinzinho o resultado é outro, afinal, quem é que se importa com esta competição?

É inegável que o desempenho dos fixos Renan Fuzo, Éder e Fabiano Assad tem deixado a desejar, tanto que a renovação de Renan não foi possível ser justificada até agora, se analisar que ele teve uma temporada muito fraca no ano passado e tantos outros nomes foram oferecidos e cogitados para a posição. Fabiano continua dividindo os torcedores: os mais jovens não vem nada demais em suas atuações, e os mais velhos admiram sua postura em quadra. Éder veio para ser o homem de confiança de Baiano, e eu diria que quando está em quadra tem até feito boas aparições, o problema é que joga pouquíssimo tempo e fica a sensação de quando o time mais precisa dele, está no banco e simplesmente não entra.

Quanto aos pivôs, se Sinoê anda levando cartões propositais para escolher jogos/viagens, ou tendo dificuldades para controlar os ânimos e assim evitá-los, Dener e Rafinha sofrem com lesões e ainda não tiveram sequência, abrindo assim o protagonismo para os alas Pedro Rei, Richard, Sol Sales e Bateria mostrarem que sabem ser decisivos. Emerson está longe de sua melhor forma física, e parece estar percebendo isso, partindo muito mais para as jogadas mais duras do que para o coletivo, sem falar nos tiro livres desperdiçados seguidamente. Já Guina, ainda se recupera de cirurgia, toda vez que entra em quadra é ovacionado pelos torcedores que se identificam com o carismático ala, mas que atua pouco, hora por suspensão, hora por lesão. Se enfim puder ajudar sua equipe e se fizer presente na maioria dos jogos, pode ser a peça para desequilibrar qualquer marcação adversária.

O ano está apenas começando, as dificuldades e a cara do time já estão expostas, e a cobrança precoce do torcedor não deve ser levada para o lado pessoal, principalmente, pois o vice-campeonato do ano passado ainda está entalado. Esperando que os problemas defensivos sejam rapidamente resolvidos, uma coisa é certa: não é fácil vencer essa equipe, que está cascuda como há muito tempo não se via, mesmo que muitos ainda não possam perceber méritos do Baiano ou de seus próprios atletas que entendem o torcedor, a diretoria e todos os envolvidos que aumentaram a cobrança por bons resultados dado o investimento que aumentou consideravelmente e a ansiedade pela conquista de seu primeiro título relevante.

 

20 de abril de 2018

Foto: Facebook Marreco

Depois de disputar quatro jogos em dez dias, o Marreco Futsal tem um intervalo de justamente dez dias até a próxima partida, contra o Joaçaba, fora de casa, pela Liga Nacional no dia 29 de abril. Na maratona de jogos foram duas vitórias contra o Foz Cataratas, um empate contra o Pato e uma derrota fora de casa contra o Carlos Barbosa, desempenho considerável completamente satisfatório se analisado o nível dos adversários.

Mesmo com o bom retrospecto, a torcida não está nada satisfeita com os gols que sua equipe tem levado, tanto em jogos importantes quanto nos jogos com equipes inferiores. A culpa para muitos está no goleiro Beccon que não se firmou na posição quando teve a chance que tanto pedia, como titular com uma sequência de jogos. Desde que Quinzinho se lesionou no ano passado e passou por cirurgia, Beccon foi eleito titular, pois estava na fila merecendo uma chance, mas o jovem goleiro de 22 anos mostrou muita insegurança, sofreu gols discutíveis, e inclusive deu declarações na imprensa reclamando da estrutura do clube no que diz respeito ao transporte – declaração errada, na hora errada e logo após uma derrota, o resultado gerou antipatia por mais que a intenção fosse mostrar personalidade, pareceu reclamar de barriga cheia. Aí então o terceiro goleiro Gaúcho chegou a ter alguns minutos em quadra, mas assustou o torcedor que não conhecia o atleta, pois também não passou confiança alguma. Na véspera do duelo contra o Pato, Di Fanti foi anunciado e talvez o momento do anúncio não ajudou Beccon que foi praticamente descartado pelos torcedores com mania de treinadores, restando assim acreditar que o atual campeão paranaense possa tomar conta da posição até que Quinzinho se recupere completamente.

Um time com características ofensivas não deve apenas culpar um jovem goleiro pelos gols sofridos, foram gols 23 levados em 8 jogos, uma média de 2,875 gols por partida. Claro que estamos somando apenas os jogos da Liga Nacional e da Série Ouro do Paranaense, já que se for analisar a Copa Chopinzinho o resultado é outro, afinal, quem é que se importa com esta competição?

É inegável que o desempenho dos fixos Renan Fuzo, Éder e Fabiano Assad tem deixado a desejar, tanto que a renovação de Renan não foi possível ser justificada até agora, se analisar que ele teve uma temporada muito fraca no ano passado e tantos outros nomes foram oferecidos e cogitados para a posição. Fabiano continua dividindo os torcedores: os mais jovens não vem nada demais em suas atuações, e os mais velhos admiram sua postura em quadra. Éder veio para ser o homem de confiança de Baiano, e eu diria que quando está em quadra tem até feito boas aparições, o problema é que joga pouquíssimo tempo e fica a sensação de quando o time mais precisa dele, está no banco e simplesmente não entra.

Quanto aos pivôs, se Sinoê anda levando cartões propositais para escolher jogos/viagens, ou tendo dificuldades para controlar os ânimos e assim evitá-los, Dener e Rafinha sofrem com lesões e ainda não tiveram sequência, abrindo assim o protagonismo para os alas Pedro Rei, Richard, Sol Sales e Bateria mostrarem que sabem ser decisivos. Emerson está longe de sua melhor forma física, e parece estar percebendo isso, partindo muito mais para as jogadas mais duras do que para o coletivo, sem falar nos tiro livres desperdiçados seguidamente. Já Guina, ainda se recupera de cirurgia, toda vez que entra em quadra é ovacionado pelos torcedores que se identificam com o carismático ala, mas que atua pouco, hora por suspensão, hora por lesão. Se enfim puder ajudar sua equipe e se fizer presente na maioria dos jogos, pode ser a peça para desequilibrar qualquer marcação adversária.

O ano está apenas começando, as dificuldades e a cara do time já estão expostas, e a cobrança precoce do torcedor não deve ser levada para o lado pessoal, principalmente, pois o vice-campeonato do ano passado ainda está entalado. Esperando que os problemas defensivos sejam rapidamente resolvidos, uma coisa é certa: não é fácil vencer essa equipe, que está cascuda como há muito tempo não se via, mesmo que muitos ainda não possam perceber méritos do Baiano ou de seus próprios atletas que entendem o torcedor, a diretoria e todos os envolvidos que aumentaram a cobrança por bons resultados dado o investimento que aumentou consideravelmente e a ansiedade pela conquista de seu primeiro título relevante.

 

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