Apenados da PEFB prestam serviços em Escolas Estaduais através do Programa Mãos Amigas

Quase dez escolas estaduais já foram beneficiadas, em 7 meses, por meio, do programa Mãos Amigas.

Por meio do projeto, os presos são convidados a realizar obras de melhorias em escolas estaduais e outros órgãos do governo do Paraná, poder judiciário, na própria Penitenciária e outros órgãos municipais e estaduais. Eles executam trabalhos de pintura, jardinagem, limpeza e pequenos reparos.

De acordo com o diretor da Penitenciária Estadual de Francisco Beltrão, Antônio Marcos Camargo de Andrade, a medida é uma forma de contribuir para o processo de ressocialização dos presos e, ao mesmo tempo, a manutenção dos colégios estaduais.

O coordenador da Divisão de Ocupação e Qualificação da PFB, Francisco Marcelo Corrêa, explica que hoje 10 apenados estão aptos a prestar serviços para o Programa Mãos Amigas, sendo que a definição do cronograma de serviços, compete ao Núcleo Regional de Educação através do professor Alzemiro Prando. Existe ainda o acompanhamento do Agente Penitenciário Anacleto Barboza e o respaldo do setor de Manutenção da Unidade através do Agente de Execução João Copini, no acompanhamento e monitoração dos trabalhos.

Marcos Andrade explica que há outro benefício: “No programa, cada três dias de trabalho representam um dia a menos de prisão. O detento fica ocupado, ele está aprendendo uma profissão, ele está trabalhando de pedreiro, de carpinteiro, de roçador. Ele gera uma renda para a família dele. E mais uma vantagem. Ele vai reduzir pena, vale ressaltar que a redução também represente economia para o Estado, em mão de obra para trabalhar nas escolas e com o próprio apenado, que trabalhando, contribui para diminuir os gastos do setor prisional”.

Cada detento recebe uma remuneração de 75% do salário mínimo. Uma parcela de 20% é depositada em uma poupança – que é entregue após o término da pena. Os outros 80% são destinados à família.

O programa Mãos Amigas foi criado em 2012 em uma parceria entre as secretarias estaduais da Educação e da Segurança Pública e Administração Penitenciária, por meio do Departamento Penitenciário do Paraná (Depen) e chegou a Francisco Beltrão em 2017, sendo efetivado neste ano de 2018, onde trabalhos já foram realizados nos Colégios Mario de Andrade, Suplicy, Industrial, Beatriz Biavatti, Cristo Rei, Tancredo Neves, João Paulo II, além do Colégio Estadual em Renascença e do CEEBJA Novos Horizontes, este último, funciona na própria Penitenciária.

Assessoria PEFB

Antes do Programa Mãos Amigas

Depois

22 de agosto de 2018

Foto Assessoria PEFB

Quase dez escolas estaduais já foram beneficiadas, em 7 meses, por meio, do programa Mãos Amigas.

Por meio do projeto, os presos são convidados a realizar obras de melhorias em escolas estaduais e outros órgãos do governo do Paraná, poder judiciário, na própria Penitenciária e outros órgãos municipais e estaduais. Eles executam trabalhos de pintura, jardinagem, limpeza e pequenos reparos.

De acordo com o diretor da Penitenciária Estadual de Francisco Beltrão, Antônio Marcos Camargo de Andrade, a medida é uma forma de contribuir para o processo de ressocialização dos presos e, ao mesmo tempo, a manutenção dos colégios estaduais.

O coordenador da Divisão de Ocupação e Qualificação da PFB, Francisco Marcelo Corrêa, explica que hoje 10 apenados estão aptos a prestar serviços para o Programa Mãos Amigas, sendo que a definição do cronograma de serviços, compete ao Núcleo Regional de Educação através do professor Alzemiro Prando. Existe ainda o acompanhamento do Agente Penitenciário Anacleto Barboza e o respaldo do setor de Manutenção da Unidade através do Agente de Execução João Copini, no acompanhamento e monitoração dos trabalhos.

Marcos Andrade explica que há outro benefício: “No programa, cada três dias de trabalho representam um dia a menos de prisão. O detento fica ocupado, ele está aprendendo uma profissão, ele está trabalhando de pedreiro, de carpinteiro, de roçador. Ele gera uma renda para a família dele. E mais uma vantagem. Ele vai reduzir pena, vale ressaltar que a redução também represente economia para o Estado, em mão de obra para trabalhar nas escolas e com o próprio apenado, que trabalhando, contribui para diminuir os gastos do setor prisional”.

Cada detento recebe uma remuneração de 75% do salário mínimo. Uma parcela de 20% é depositada em uma poupança – que é entregue após o término da pena. Os outros 80% são destinados à família.

O programa Mãos Amigas foi criado em 2012 em uma parceria entre as secretarias estaduais da Educação e da Segurança Pública e Administração Penitenciária, por meio do Departamento Penitenciário do Paraná (Depen) e chegou a Francisco Beltrão em 2017, sendo efetivado neste ano de 2018, onde trabalhos já foram realizados nos Colégios Mario de Andrade, Suplicy, Industrial, Beatriz Biavatti, Cristo Rei, Tancredo Neves, João Paulo II, além do Colégio Estadual em Renascença e do CEEBJA Novos Horizontes, este último, funciona na própria Penitenciária.

Assessoria PEFB

Antes do Programa Mãos Amigas

Depois

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