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Acusado de matar três irmãs é condenado a 101 anos de prisão

Após dois anos do crime, o acusado de matar três irmãs de 23,15 e 12 anos em Cunhã Porã, no Oeste catarinense, foi condenado a 101 anos de prisão pelos feminicídios. O julgamento aconteceu na terça-feira 926) , com duração de mais de 15 horas. Jackson Lahr também terá que pagar indenização para as famílias das vítimas em R$ 600 mil. A decisão cabe recurso.

Lahr era ex-namorado de uma das vítimas, com quem tinha um filho, e não concordava com o fim do relacionamento de 11 meses.

Foram sorteados sete jurados e quatro testemunhas foram ouvidas. Entre elas, o pai das vítimas, um policial militar que atendeu a ocorrência, o vizinho que ajudou no socorro e o companheiro da irmã mais velha, que ficou gravemente ferido pelo acusado na mesma noite, também depuseram.

Em seguida, o depoimento do réu teve a duração de pouco mais de 10 minutos. Ele argumentou que não lembrava de nada e que queria ir para casa.

A mãe das vítimas ficou bastante abalada na parte da manhã, mas a família permaneceu até o fim do julgamento. O auditório ficou lotado.

A defesa de Lahr alegou insanidade mental, mas o pedido foi negado pela corte.

A sentença

O conselho de sentença aceitou todas as qualificadoras apresentadas pela denúncia: motivo fútil, recurso que dificultou a defesa das vítimas e meio cruel. Os crimes foram tratados como feminicídios, o que aumentou a pena. Todas as teses da defesa foram desconsideradas pelos jurados.

A sentença foi de 101 anos de prisão, em regime fechado e indenização de R$ 600 mil às famílias das vítimas. Os bens do acusado já foram bloqueados. Lahr foi levado direto para a Unidade Prisional Avançada de Maravilha, onde já estava preso.

Os assassinatos

Lahr arrombou a porta da casa onde estava a família reunida, na linha Sabiazinho, interior de Cunha Porã. Com 19 facadas, ele assassinou a ex-cunhada Juliane Horbach, 23 anos, por ela ser contrária ao relacionamento do réu com a irmã dela Rafaela Horbach, 15 anos, também morta a facadas.

Fabiane Horbach, 12 anos, estava na casa com as irmãs e foi assassinada com sete golpes de faca. O marido de Juliane, Gilvane Meyer, teve 17 perfurações. Os pulmões e o estômago foram atingidos. Ele fingiu a própria morte. Assim conseguiu pedir ajuda ao vizinho.

Fonte da informação G1 Santa Catarina

 

Solange Maciel

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