Aulas presenciais na rede estadual são retomadas na próxima semana
A partir de segunda-feira (10) é esperado o retorno de mais de 100 mil alunos da rede pública estadual. O número representa aproximadamente 10% do total de estudantes matriculados. Entre os maiores municípios que retomam as aulas na semana que vem estão Foz do Iguaçu, Cascavel e Guarapuava. Segundo o secretário estadual da Educação, Renato Feder, dos 120 mil alunos elegíveis para o retorno, 110 mil se manifestaram a favor da volta às aulas em modelo híbrido. As atividades presenciais estão suspensas no Paraná desde março do ano passado.
Ao anunciar o retorno gradativo das aulas, o secretário explicou que a primeira etapa inclui cerca de duzentas escolas estaduais que se voluntariaram para adotar o novo modelo. Foram priorizados municípios com regras menos rígidas de circulação de pessoas e que permitem, por exemplo, o transporte escolar.
Os colégios estaduais que retomarão as atividades já comunicaram os estudantes e as famílias sobre a nova rotina. Ou seja, quem ainda não foi contatado é porque a região ainda não está autorizada a voltar.
Sobre a vacinação de professores e trabalhadores em educação, o secretário estadual da Saúde, Beto Preto, não estimou um prazo para imunizar todo o grupo. No entanto, disse que a partir de agora todos os lotes de vacina terão um porcentual reservado para proteger estes profissionais.
Segundo a Secretaria de Estado da Educação e do Esporte, o modelo híbrido permite salas de aulas mais vazias, o que permite manter um distanciamento social mínimo. A orientação é que sejam priorizados os alunos que não têm acesso às aulas online e, por isso, não conseguem interagir com os professores em tempo real.
Entidades de classe entendem que a volta às aulas só apresentaria níveis seguros a partir do momento em que 70% da população estivesse vacinada. Atualmente, esse índice é de 16,5%. Estudos conduzidos por pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), da Universidade Federal do Amazonas, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e da Universidade Federal de São João Del Rei apontam que o momento não é ideal para aumentar a circulação de pessoas.
Segundo o sindicato que representa professores e trabalhadores em educação, a volta às aulas presenciais vai causar o aumento de casos de coronavírus, e consequentemente de internamentos e mortes.
Band News
Foto: Hedeson Alves/AEN
A partir de segunda-feira (10) é esperado o retorno de mais de 100 mil alunos da rede pública estadual. O número representa aproximadamente 10% do total de estudantes matriculados. Entre os maiores municípios que retomam as aulas na semana que vem estão Foz do Iguaçu, Cascavel e Guarapuava. Segundo o secretário estadual da Educação, Renato Feder, dos 120 mil alunos elegíveis para o retorno, 110 mil se manifestaram a favor da volta às aulas em modelo híbrido. As atividades presenciais estão suspensas no Paraná desde março do ano passado.
Ao anunciar o retorno gradativo das aulas, o secretário explicou que a primeira etapa inclui cerca de duzentas escolas estaduais que se voluntariaram para adotar o novo modelo. Foram priorizados municípios com regras menos rígidas de circulação de pessoas e que permitem, por exemplo, o transporte escolar.
Os colégios estaduais que retomarão as atividades já comunicaram os estudantes e as famílias sobre a nova rotina. Ou seja, quem ainda não foi contatado é porque a região ainda não está autorizada a voltar.
Sobre a vacinação de professores e trabalhadores em educação, o secretário estadual da Saúde, Beto Preto, não estimou um prazo para imunizar todo o grupo. No entanto, disse que a partir de agora todos os lotes de vacina terão um porcentual reservado para proteger estes profissionais.
Segundo a Secretaria de Estado da Educação e do Esporte, o modelo híbrido permite salas de aulas mais vazias, o que permite manter um distanciamento social mínimo. A orientação é que sejam priorizados os alunos que não têm acesso às aulas online e, por isso, não conseguem interagir com os professores em tempo real.
Entidades de classe entendem que a volta às aulas só apresentaria níveis seguros a partir do momento em que 70% da população estivesse vacinada. Atualmente, esse índice é de 16,5%. Estudos conduzidos por pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), da Universidade Federal do Amazonas, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e da Universidade Federal de São João Del Rei apontam que o momento não é ideal para aumentar a circulação de pessoas.
Segundo o sindicato que representa professores e trabalhadores em educação, a volta às aulas presenciais vai causar o aumento de casos de coronavírus, e consequentemente de internamentos e mortes.
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