Iapar e Simepar encerram edição 2018 do Alerta Geada
O Iapar (Instituto Agronômico do Paraná) e o Simepar emitiram nesta segunda-feira (17) o último boletim da edição 2018 do Alerta Geada, serviço criado para auxiliar os produtores de café do Estado a adotar técnicas de proteção das lavouras quando da ocorrência do fenômeno.
A recomendação aos agricultores que amontoaram terra no tronco dos cafeeiros é retirar imediatamente a proteção, procedimento que deve ser feito com as mãos para evitar danos às plantas.
Como ocorre todos os anos, o serviço entrou em operação em maio, com previsões diárias de temperatura e do risco de ocorrer geadas na região cafeeira do Estado.
Neste inverno prevaleceram temperaturas amenas na zona cafeeira do Paraná. Nenhum alerta foi emitido no período de funcionamento do serviço. “Diferente do esperado, não houve ingresso de massas de ar polar com potencial para formar geadas que pudessem prejudicar o parque cafeeiro”, explica a meteorologista Ângela Beatriz Costa.
Ainda de acordo com a pesquisadora, o inverno deste ano ficará marcado pelo déficit de chuvas. Na estação meteorológica de Londrina foram registrados 10,8 mm em abril, 23 mm em maio e 31,4 mm em junho, contra uma média histórica de 93,4 mm, 111 mm e 93,6 mm, respectivamente. “Sempre se espera uma quantidade menor de precipitações no inverno, mas este ano o volume foi realmente muito baixo”, diz a pesquisadora.
Informações sobre temperatura e precipitações no período podem ser obtidas no endereço www.iapar.br.
Entre maio e setembro, os pesquisadores do Iapar e do Simepar acompanham as condições meteorológicas na região cafeeira do Estado e publicam diariamente um boletim informativo, disponível gratuitamente nos endereços www.iapar.br, www.simepar.br e, ainda, pelo telefone (43) 3391-4500, neste caso ao custo de uma ligação para aparelho fixo.
Quando há aproximação de massas de ar frio com potencial de causar danos às lavouras de café, um pré-alerta é emitido por e-mail ou SMS a extensionistas, técnicos e produtores cadastrados, além da divulgação na imprensa e redes sociais.
Se as condições para formação de geadas persistem, um novo aviso, este de ratificação, é expedido em até 24 horas antes da ocorrência prevista para o evento.
PROTEÇÃO – O cafeicultor deve adotar medidas protetivas para viveiros, plantios novos e lavouras com idade entre seis e 24 meses de campo.
Viveiros devem ser protegidos com várias camadas de cobertura plástica. Para plantios novos, com até seis meses de idade, recomenda-se simplesmente enterrar as mudas quando houver emissão do Alerta Geada. Nesses dois casos a proteção deve ser retirada rapidamente, assim que a massa de ar frio se afastar e cessar o risco imediato de geada.
Nas lavouras com idade entre seis e 24 meses, a recomendação é amontoar terra – até o primeiro par de folhas – no tronco das árvores imediatamente, para proteger as gemas e evitar a morte da planta no caso de geada severa. Essa prática é chamada de “chegamento de terra” pelos cafeicultores e técnicos do setor.
Com o fim do período frio, a recomendação dos técnicos é que os produtores retirem imediatamente, preferencialmente com as mãos, a terra dos troncos, mantendo o colo da planta ao nível do solo.
REALIZAÇÃO – O serviço Alerta Geada é coordenado pelo Iapar e Simepar, com o apoio da Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento, Emater-PR, Consórcio Pesquisa Café, prefeituras, cooperativas e associações de produtores.
Fonte Agência Estadual de Notícias
Foto Jonas Oliveira
O Iapar (Instituto Agronômico do Paraná) e o Simepar emitiram nesta segunda-feira (17) o último boletim da edição 2018 do Alerta Geada, serviço criado para auxiliar os produtores de café do Estado a adotar técnicas de proteção das lavouras quando da ocorrência do fenômeno.
A recomendação aos agricultores que amontoaram terra no tronco dos cafeeiros é retirar imediatamente a proteção, procedimento que deve ser feito com as mãos para evitar danos às plantas.
Como ocorre todos os anos, o serviço entrou em operação em maio, com previsões diárias de temperatura e do risco de ocorrer geadas na região cafeeira do Estado.
Neste inverno prevaleceram temperaturas amenas na zona cafeeira do Paraná. Nenhum alerta foi emitido no período de funcionamento do serviço. “Diferente do esperado, não houve ingresso de massas de ar polar com potencial para formar geadas que pudessem prejudicar o parque cafeeiro”, explica a meteorologista Ângela Beatriz Costa.
Ainda de acordo com a pesquisadora, o inverno deste ano ficará marcado pelo déficit de chuvas. Na estação meteorológica de Londrina foram registrados 10,8 mm em abril, 23 mm em maio e 31,4 mm em junho, contra uma média histórica de 93,4 mm, 111 mm e 93,6 mm, respectivamente. “Sempre se espera uma quantidade menor de precipitações no inverno, mas este ano o volume foi realmente muito baixo”, diz a pesquisadora.
Informações sobre temperatura e precipitações no período podem ser obtidas no endereço www.iapar.br.
Entre maio e setembro, os pesquisadores do Iapar e do Simepar acompanham as condições meteorológicas na região cafeeira do Estado e publicam diariamente um boletim informativo, disponível gratuitamente nos endereços www.iapar.br, www.simepar.br e, ainda, pelo telefone (43) 3391-4500, neste caso ao custo de uma ligação para aparelho fixo.
Quando há aproximação de massas de ar frio com potencial de causar danos às lavouras de café, um pré-alerta é emitido por e-mail ou SMS a extensionistas, técnicos e produtores cadastrados, além da divulgação na imprensa e redes sociais.
Se as condições para formação de geadas persistem, um novo aviso, este de ratificação, é expedido em até 24 horas antes da ocorrência prevista para o evento.
PROTEÇÃO – O cafeicultor deve adotar medidas protetivas para viveiros, plantios novos e lavouras com idade entre seis e 24 meses de campo.
Viveiros devem ser protegidos com várias camadas de cobertura plástica. Para plantios novos, com até seis meses de idade, recomenda-se simplesmente enterrar as mudas quando houver emissão do Alerta Geada. Nesses dois casos a proteção deve ser retirada rapidamente, assim que a massa de ar frio se afastar e cessar o risco imediato de geada.
Nas lavouras com idade entre seis e 24 meses, a recomendação é amontoar terra – até o primeiro par de folhas – no tronco das árvores imediatamente, para proteger as gemas e evitar a morte da planta no caso de geada severa. Essa prática é chamada de “chegamento de terra” pelos cafeicultores e técnicos do setor.
Com o fim do período frio, a recomendação dos técnicos é que os produtores retirem imediatamente, preferencialmente com as mãos, a terra dos troncos, mantendo o colo da planta ao nível do solo.
REALIZAÇÃO – O serviço Alerta Geada é coordenado pelo Iapar e Simepar, com o apoio da Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento, Emater-PR, Consórcio Pesquisa Café, prefeituras, cooperativas e associações de produtores.
Fonte Agência Estadual de Notícias
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