Polícia desmonta esquema de controle de preço de combustíveis
Oito assessores comerciais das três maiores distribuidoras de combustíveis do país foram presos hoje (31) durante a Operação Margem Controlada, deflagrada pela Polícia Civil do Paraná. Todos são suspeitos de formar um grupo que controlava criminosamente o preço do litro de combustíveis nas bombas dos postos com bandeira em Curitiba.
A polícia cumpriu 20 mandados judiciais, sendo oito de prisão temporária, válido por cinco dias, podendo ser prorrogado por igual período, e 12 de busca e apreensão. Ainda foi afastado o sigilo telemático (e-mail) de nove pessoas.
Com os suspeitos, foram apreendidos celulares, computadores e documentos. Segundo a polícia, um deles foi preso no Aeroporto Internacional Afonso Pena, na região metropolitana de Curitiba, quando desembarcava de um avião procedente de São Paulo.
De acordo com a polícia, o esquema funciona da seguinte maneira: Primeiramente, “os donos de postos de gasolina assinavam contratos com as distribuidoras – que os obrigava, de forma legal, a comprar combustível exclusivamente da distribuidora que concedeu a bandeira. A partir daí gerentes e assessores comerciais das três distribuidoras vendiam o litro do combustível de acordo com o preço que seria praticado pelo dono do posto bandeirado. Se o empresário comercializar, por exemplo, o litro da gasolina por R$ 4,19, a distribuidora vai vender para ele por R$ 3,99”.
Agência Brasil
Foto Polícia Civil
Oito assessores comerciais das três maiores distribuidoras de combustíveis do país foram presos hoje (31) durante a Operação Margem Controlada, deflagrada pela Polícia Civil do Paraná. Todos são suspeitos de formar um grupo que controlava criminosamente o preço do litro de combustíveis nas bombas dos postos com bandeira em Curitiba.
A polícia cumpriu 20 mandados judiciais, sendo oito de prisão temporária, válido por cinco dias, podendo ser prorrogado por igual período, e 12 de busca e apreensão. Ainda foi afastado o sigilo telemático (e-mail) de nove pessoas.
Com os suspeitos, foram apreendidos celulares, computadores e documentos. Segundo a polícia, um deles foi preso no Aeroporto Internacional Afonso Pena, na região metropolitana de Curitiba, quando desembarcava de um avião procedente de São Paulo.
De acordo com a polícia, o esquema funciona da seguinte maneira: Primeiramente, “os donos de postos de gasolina assinavam contratos com as distribuidoras – que os obrigava, de forma legal, a comprar combustível exclusivamente da distribuidora que concedeu a bandeira. A partir daí gerentes e assessores comerciais das três distribuidoras vendiam o litro do combustível de acordo com o preço que seria praticado pelo dono do posto bandeirado. Se o empresário comercializar, por exemplo, o litro da gasolina por R$ 4,19, a distribuidora vai vender para ele por R$ 3,99”.
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