Amsop não vê cenário seguro para retomar aulas presenciais
Da assessoria/Amsop – Gestores da área da Educação acreditam que este não é o momento de retomar as aulas presenciais na rede pública municipal. Essa foi a opinião quase que unânime de prefeitos e secretários que participaram de uma webconferência promovida pela Amsop (Associação dos Municípios do Sudoeste do Paraná) nesta sexta-feira pela manhã. Eles debateram a questão ouvindo também a opinião de chefes dos núcleos de Educação, deputados estaduais e de um médico.
“Nossa posição é contrária à volta das aulas porque o contato entre estudantes e com os professores é inevitável em vários momentos, seja dentro de sala, no transporte escolar ou nos intervalos, e isso vai acabar potencializando a disseminação do vírus caso haja algum aluno infectado”, argumenta o presidente da entidade e prefeito de Salto do Lontra, Maurício Baú.
O principal argumento para não retomar as aulas é que o Sudoeste continua registrando novos contágios por coronavírus diariamente. O boletim elaborado pela Amsop apontou crescimento de 23,5% no número de novos casos na região na última semana. A doença já chegou a 41 dos 42 municípios do Sudoeste.
Protocolo
Há alguns dias a retomada das aulas vem sendo discutida no Paraná, após o governo do Estado indicar a criação de um protocolo para as atividades presenciais. Na visão dos participantes da reunião virtual, o modelo remoto vem atendendo de forma satisfatória aos alunos e deve ser mantido até que se tenha um cenário seguro para estudantes, professores e funcionários envolvidos no processo, especialmente os que compõem os grupos de risco.
Gestores argumentaram também que falta um terço do ano letivo para ser concluído e que haveria dificuldade em seguir à risca os protocolos. “Se um estudante ou funcionário estiver infectado, teremos que fechar a escola por duas semanas e colocar todos os colegas e suas famílias em quarentena, o que vai ser um prejuízo em termos de aprendizagem muito grande e uma preocupação sanitária ainda maior”, detalha Baú. A Associação vai elaborar uma nota técnica para orientar as prefeituras.
Participação
Além de prefeitos e secretários de Educação, participaram da webconferência os chefes do NRE de Beltrão, Pato Branco e Dois Vizinhos – Lurdinha Bertani, Marcelo Oltramari e Nilson Silvestro – e os deputados estaduais Wilmar Reichembach, Luciana Rafagnin e Nelson Luersen.
Webconferência da Amsop reuniu deputados, prefeitos, secretários de Educação e chefes dos NRE.
Da assessoria/Amsop – Gestores da área da Educação acreditam que este não é o momento de retomar as aulas presenciais na rede pública municipal. Essa foi a opinião quase que unânime de prefeitos e secretários que participaram de uma webconferência promovida pela Amsop (Associação dos Municípios do Sudoeste do Paraná) nesta sexta-feira pela manhã. Eles debateram a questão ouvindo também a opinião de chefes dos núcleos de Educação, deputados estaduais e de um médico.
“Nossa posição é contrária à volta das aulas porque o contato entre estudantes e com os professores é inevitável em vários momentos, seja dentro de sala, no transporte escolar ou nos intervalos, e isso vai acabar potencializando a disseminação do vírus caso haja algum aluno infectado”, argumenta o presidente da entidade e prefeito de Salto do Lontra, Maurício Baú.
O principal argumento para não retomar as aulas é que o Sudoeste continua registrando novos contágios por coronavírus diariamente. O boletim elaborado pela Amsop apontou crescimento de 23,5% no número de novos casos na região na última semana. A doença já chegou a 41 dos 42 municípios do Sudoeste.
Protocolo
Há alguns dias a retomada das aulas vem sendo discutida no Paraná, após o governo do Estado indicar a criação de um protocolo para as atividades presenciais. Na visão dos participantes da reunião virtual, o modelo remoto vem atendendo de forma satisfatória aos alunos e deve ser mantido até que se tenha um cenário seguro para estudantes, professores e funcionários envolvidos no processo, especialmente os que compõem os grupos de risco.
Gestores argumentaram também que falta um terço do ano letivo para ser concluído e que haveria dificuldade em seguir à risca os protocolos. “Se um estudante ou funcionário estiver infectado, teremos que fechar a escola por duas semanas e colocar todos os colegas e suas famílias em quarentena, o que vai ser um prejuízo em termos de aprendizagem muito grande e uma preocupação sanitária ainda maior”, detalha Baú. A Associação vai elaborar uma nota técnica para orientar as prefeituras.
Participação
Além de prefeitos e secretários de Educação, participaram da webconferência os chefes do NRE de Beltrão, Pato Branco e Dois Vizinhos – Lurdinha Bertani, Marcelo Oltramari e Nilson Silvestro – e os deputados estaduais Wilmar Reichembach, Luciana Rafagnin e Nelson Luersen.
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