Campanha de vacinação contra sarampo e poliomielite para crianças acontece em agosto
De 6 a 31 de agosto acontece em todo Brasil a Campanha Nacional de Vacinação contra Poliomielite e Sarampo. A campanha é voltada exclusivamente às crianças com idade entre 12 meses e menores de 5 anos, incluindo as que já receberam as vacinas anteriormente. O Dia D da campanha está marcado para 18 de agosto. A meta é vacinar ao menos 95% das crianças dessa faixa etária. Não será realizada uma campanha de vacinação contra sarampo voltada para adultos.
Como ressalta o secretário de Estado da Saúde, Antônio Carlos Nardi, a alta cobertura vacinal, acima de 95% da população-alvo, é necessária para se evitar que novos casos de sarampo apareçam no país. “O Brasil já registrou casos de sarampo em seis estados. Não podemos deixar que a doença continue avançando. Por isso, os responsáveis pelas crianças entre 12 meses e menores de 5 anos devem aproveitar a campanha nacional e vacinar seus filhos”, diz Nardi.
O secretário lembra que nos últimos anos informações errôneas em circulação têm prejudicado as campanhas de vacinação e comprometido a imunização contra diversas doenças, entre elas o sarampo e a poliomielite, também conhecida como paralisia infantil. “Infelizmente, há muitos boatos sobre a vacinação circulando e criando resistência em relação às vacinas. As pessoas não devem se preocupar com esses boatos. A vacinação é segura”, conta.
Em 2016, a Organização Mundial de Saúde declarou a região das Américas área livre do sarampo. Mas o vírus voltou a circular em 11 países das Américas em 2018. A Venezuela é o país com maior incidência da doença, concentrando 85% dos casos. Com a crise financeira e política no país, muitos venezuelanos têm buscado abrigo em países vizinhos, entre eles o Brasil, o que pode ter ajudado a disseminar a doença.
ADULTOS – No Brasil, já há registros da doença no Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso, Rondônia e Amazonas. Nesses dois últimos estados, a situação é de surto, segundo o Ministério da Saúde. Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, Júlia Cordellini, a vacina é a única maneira de se prevenir o sarampo e mesmo os adultos que não foram vacinados na infância contra a doença, devem procurar os postos de vacinação com tranquilidade e se imunizar.
“Não há uma campanha de vacinação específica para os adultos. Mas eles devem ser vacinados conforme a rotina do calendário nacional de vacinação, mantendo atualizada sua caderneta vacinal”, explica Júlia.
A recomendação é que as pessoas com até 29 anos de idade tenham em sua caderneta 2 doses da vacina tríplice viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola. Já quem tem entre 30 e 49 anos deve ter na caderneta de vacinação 1 dose da vacina tríplice viral. Se a pessoa não tiver tomado as doses recomendadas, ou não souber se tomou ou não, a recomendação é procurar uma unidade de saúde para receber orientações.
Fonte da notícia: SESA/PR
Foto Mais imune
De 6 a 31 de agosto acontece em todo Brasil a Campanha Nacional de Vacinação contra Poliomielite e Sarampo. A campanha é voltada exclusivamente às crianças com idade entre 12 meses e menores de 5 anos, incluindo as que já receberam as vacinas anteriormente. O Dia D da campanha está marcado para 18 de agosto. A meta é vacinar ao menos 95% das crianças dessa faixa etária. Não será realizada uma campanha de vacinação contra sarampo voltada para adultos.
Como ressalta o secretário de Estado da Saúde, Antônio Carlos Nardi, a alta cobertura vacinal, acima de 95% da população-alvo, é necessária para se evitar que novos casos de sarampo apareçam no país. “O Brasil já registrou casos de sarampo em seis estados. Não podemos deixar que a doença continue avançando. Por isso, os responsáveis pelas crianças entre 12 meses e menores de 5 anos devem aproveitar a campanha nacional e vacinar seus filhos”, diz Nardi.
O secretário lembra que nos últimos anos informações errôneas em circulação têm prejudicado as campanhas de vacinação e comprometido a imunização contra diversas doenças, entre elas o sarampo e a poliomielite, também conhecida como paralisia infantil. “Infelizmente, há muitos boatos sobre a vacinação circulando e criando resistência em relação às vacinas. As pessoas não devem se preocupar com esses boatos. A vacinação é segura”, conta.
Em 2016, a Organização Mundial de Saúde declarou a região das Américas área livre do sarampo. Mas o vírus voltou a circular em 11 países das Américas em 2018. A Venezuela é o país com maior incidência da doença, concentrando 85% dos casos. Com a crise financeira e política no país, muitos venezuelanos têm buscado abrigo em países vizinhos, entre eles o Brasil, o que pode ter ajudado a disseminar a doença.
ADULTOS – No Brasil, já há registros da doença no Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso, Rondônia e Amazonas. Nesses dois últimos estados, a situação é de surto, segundo o Ministério da Saúde. Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, Júlia Cordellini, a vacina é a única maneira de se prevenir o sarampo e mesmo os adultos que não foram vacinados na infância contra a doença, devem procurar os postos de vacinação com tranquilidade e se imunizar.
“Não há uma campanha de vacinação específica para os adultos. Mas eles devem ser vacinados conforme a rotina do calendário nacional de vacinação, mantendo atualizada sua caderneta vacinal”, explica Júlia.
A recomendação é que as pessoas com até 29 anos de idade tenham em sua caderneta 2 doses da vacina tríplice viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola. Já quem tem entre 30 e 49 anos deve ter na caderneta de vacinação 1 dose da vacina tríplice viral. Se a pessoa não tiver tomado as doses recomendadas, ou não souber se tomou ou não, a recomendação é procurar uma unidade de saúde para receber orientações.
Fonte da notícia: SESA/PR
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