População deve manter cuidados simples que evitam a dengue
O informe técnico sobre a situação da dengue, febre amarela, zika e chikungunya emitido pela Secretaria de Estado da Saúde na terça-feira (3) monstra que grande parte dos focos do mosquito Aedes aegypti são encontrados nas residências. A Secretara de Estado da Saúde orienta que pequenos cuidados podem romper o ciclo de vida do Aedes aegypti e sua reprodução
O secretário da pasta, Beto Preto, salienta que a ação deve ser constante. “Evitar espaços de vida para o mosquito é a ação mais assertiva de prevenção à dengue e outras doenças. Romper com o ciclo de vida do Aedes aegypti é a solução para evitar que os vírus das doenças proliferem. Por isso, durante todo o ano, pedimos os cuidados na sua própria casa, como com uma planta que acumula água e pode ser um espaço para o mosquito deixar os ovos”.
Além de esvaziar espaços e recipientes com acúmulo de água, é importante escová-los com água e sabão para eliminar os ovos que ficam grudados. A coordenadora de Vigilância Ambiental da secretaria, Ivana Belmonte, esclarece que eles são muito resistentes. “Os ovos podem resistir a condições adversas por mais de um ano e quando ficam submersos a larva eclode”, explica a coordenadora.
Entre as doenças que o mosquito Aedes aegypti transmite, a dengue é a mais comum no Paraná. A secretaria estadual instrui que a limpeza de terrenos, quintais e também interna da casa, o esvaziamento de depósitos e recipientes com água devem ser feitos com frequência durante todo o ano. Resíduos que não serão reutilizados precisam ser acondicionados de maneira que não se tornem criadouros do mosquito até que sejam coletados para destinação final.
ATUALIZAÇÃO DE CASOS
O informe técnico 4, publicado nesta terça-feira (03), com dados a partir de 28 de julho, apresenta dois municípios em situação de alerta em relação à dengue: Floraí e Inajá. O alerta indica que o número de casos autóctones registrados é elevado, considerando o tamanho da população.
Floraí aparece pela primeira vez no boletim e registra cinco casos de dengue em que as pessoas foram contaminadas no próprio município. Inajá tem seis casos autóctones confirmados e continua em situação de alerta. A incidência dos dois municípios é alta – Inajá tem 193,36 e Floraí registra a incidência de 100,95.
A incidência de casos é calculada a partir do número de confirmações autóctones da doença dividido pela população da cidade, multiplicados por 100 mil. Quando o resultado dessa conta fica entre zero e 100 casos, o município é classificado como baixa incidência, entre 100 e menor que 300 é situação de alerta. E acima de 300 é considerada epidemia.
A coordenadora explica a diferença entre os casos autóctones e importados. “A situação de casos autóctones ocorre quando a pessoa não se deslocou para outro local e não teria como ter sido contaminada fora da cidade em que reside. Já os importados são justamente quando há viagem ou deslocamento e a pessoa volta para a sua residência contaminada, e então desenvolve a doença.”
O informe semanal registra 68 novos casos de dengue no Paraná, 52 deles autóctones e cinco importados. Os demais ainda estão em investigação quanto ao local provável de infecção. Desde o início desse ciclo sazonal, em 28 de julho, são 185 casos confirmados no Estado. Os casos notificados também aumentaram e chegaram a 2.196.
AUTÓCTONES
Na última semana, 12 municípios registraram notificações de dengue pela primeira vez: Iguatu (1 caso), Lindoeste (1), Altônia (1), Floraí (5), Flórida (1), Paranacity (2), Santa Fé (1), Uniflor (2), Florestópolis (1), Guaraci (1), Ibiporã (1) e Santa Mariana (1).
Além destas, outras 38 cidades confirmaram casos autóctones nas últimas semanas: Alto Paraná, Alto Piquiri, Amaporã, Andirá, Apucarana, Bandeirantes, Cambe, Cascavel, Cianorte, Douradina, Doutor Camargo, Foz do Iguaçu, Guairaçá, Inajá, Itaguajé, Itambé, Itaipulândia, Ivaté, Jesuítas, Juranda, Leópolis, Loanda, Londrina, Marechal Cândido Rondon, Maringá, Matelândia, Nova Cantu, Quinta do Sol, Santa Isabel do Ivaí, Santa Terezinha de Itaipu, Santo Antônio do Paraíso, São Carlos do Ivaí, São João do Ivaí, São Pedro do Ivaí, São Miguel do Iguaçu, Sarandi, Umuarama e Uraí.
Fonte AEN
Foto: SESA
O informe técnico sobre a situação da dengue, febre amarela, zika e chikungunya emitido pela Secretaria de Estado da Saúde na terça-feira (3) monstra que grande parte dos focos do mosquito Aedes aegypti são encontrados nas residências. A Secretara de Estado da Saúde orienta que pequenos cuidados podem romper o ciclo de vida do Aedes aegypti e sua reprodução
O secretário da pasta, Beto Preto, salienta que a ação deve ser constante. “Evitar espaços de vida para o mosquito é a ação mais assertiva de prevenção à dengue e outras doenças. Romper com o ciclo de vida do Aedes aegypti é a solução para evitar que os vírus das doenças proliferem. Por isso, durante todo o ano, pedimos os cuidados na sua própria casa, como com uma planta que acumula água e pode ser um espaço para o mosquito deixar os ovos”.
Além de esvaziar espaços e recipientes com acúmulo de água, é importante escová-los com água e sabão para eliminar os ovos que ficam grudados. A coordenadora de Vigilância Ambiental da secretaria, Ivana Belmonte, esclarece que eles são muito resistentes. “Os ovos podem resistir a condições adversas por mais de um ano e quando ficam submersos a larva eclode”, explica a coordenadora.
Entre as doenças que o mosquito Aedes aegypti transmite, a dengue é a mais comum no Paraná. A secretaria estadual instrui que a limpeza de terrenos, quintais e também interna da casa, o esvaziamento de depósitos e recipientes com água devem ser feitos com frequência durante todo o ano. Resíduos que não serão reutilizados precisam ser acondicionados de maneira que não se tornem criadouros do mosquito até que sejam coletados para destinação final.
ATUALIZAÇÃO DE CASOS
O informe técnico 4, publicado nesta terça-feira (03), com dados a partir de 28 de julho, apresenta dois municípios em situação de alerta em relação à dengue: Floraí e Inajá. O alerta indica que o número de casos autóctones registrados é elevado, considerando o tamanho da população.
Floraí aparece pela primeira vez no boletim e registra cinco casos de dengue em que as pessoas foram contaminadas no próprio município. Inajá tem seis casos autóctones confirmados e continua em situação de alerta. A incidência dos dois municípios é alta – Inajá tem 193,36 e Floraí registra a incidência de 100,95.
A incidência de casos é calculada a partir do número de confirmações autóctones da doença dividido pela população da cidade, multiplicados por 100 mil. Quando o resultado dessa conta fica entre zero e 100 casos, o município é classificado como baixa incidência, entre 100 e menor que 300 é situação de alerta. E acima de 300 é considerada epidemia.
A coordenadora explica a diferença entre os casos autóctones e importados. “A situação de casos autóctones ocorre quando a pessoa não se deslocou para outro local e não teria como ter sido contaminada fora da cidade em que reside. Já os importados são justamente quando há viagem ou deslocamento e a pessoa volta para a sua residência contaminada, e então desenvolve a doença.”
O informe semanal registra 68 novos casos de dengue no Paraná, 52 deles autóctones e cinco importados. Os demais ainda estão em investigação quanto ao local provável de infecção. Desde o início desse ciclo sazonal, em 28 de julho, são 185 casos confirmados no Estado. Os casos notificados também aumentaram e chegaram a 2.196.
AUTÓCTONES
Na última semana, 12 municípios registraram notificações de dengue pela primeira vez: Iguatu (1 caso), Lindoeste (1), Altônia (1), Floraí (5), Flórida (1), Paranacity (2), Santa Fé (1), Uniflor (2), Florestópolis (1), Guaraci (1), Ibiporã (1) e Santa Mariana (1).
Além destas, outras 38 cidades confirmaram casos autóctones nas últimas semanas: Alto Paraná, Alto Piquiri, Amaporã, Andirá, Apucarana, Bandeirantes, Cambe, Cascavel, Cianorte, Douradina, Doutor Camargo, Foz do Iguaçu, Guairaçá, Inajá, Itaguajé, Itambé, Itaipulândia, Ivaté, Jesuítas, Juranda, Leópolis, Loanda, Londrina, Marechal Cândido Rondon, Maringá, Matelândia, Nova Cantu, Quinta do Sol, Santa Isabel do Ivaí, Santa Terezinha de Itaipu, Santo Antônio do Paraíso, São Carlos do Ivaí, São João do Ivaí, São Pedro do Ivaí, São Miguel do Iguaçu, Sarandi, Umuarama e Uraí.
Fonte AEN
Mais lidas
Desenvolvido por BW2 Tecnologia