Programa Polícia Comunitária da Rádio Educadora é referência estadual

A cidade de Francisco Beltrão, no sudoeste do Paraná, fica a cerca de 500 km da capital, Curitiba. Tem 90 mil habitantes e uma extensa área territorial, que favorece a produção agrícola. O policiamento fica sob a responsabilidade do 21º Batalhão de Polícia Militar. Para levar informações sobre a PMPR e segurança pública em geral, criando um vínculo com a comunidade, o Capitão Rogério Gomes Pitz, comandante da 1ª Cia. do 21º BPM, teve a ideia de transformar as participações esporádicas na programação da rádio Educadora AM, em algo com dia e hora para acontecer. Nascia o quadro “Polícia Comunitária”, dentro do programa Plantão Policial, no ar há 24 anos, sob o comando do radialista Luiz Carlos Maciel. 

A experiência estreou há 13 anos e o objetivo inicial, de tirar dúvidas da população e falar sobre as ocorrências da semana, há mais de uma década se consolidou como algo mais abrangente e capaz de mudar o comportamento da população, o que reflete nos baixos índices de criminalidade, segundo o Associado da ASSOFEPAR, Capitão Pitz. “No começo eram muitas críticas à atuação da PM, mas com o tempo foi revertendo a situação, levando informação de qualidade, principalmente na questão preventiva. Quando acontecia o crime, também passávamos orientações à população. Gerou confiança e interação entre os policiais e a comunidade. Passamos a receber informações sobre tráfico de drogas, prostituição e diversos outros assuntos”, contou o Oficial.

O Militar Estadual também define a importância do programa radiofônico. “É uma ferramenta excelente para o policiamento preventivo, que é a base da Polícia Militar. Por meio do rádio foi possível fazer uma prevenção inimaginável, os ouvintes dão o feedback para a Companhia de que começaram a adotar os procedimentos e atitudes de segurança depois de começarem a ouvir o programa. Sobretudo, também, devido às características da região, com muitas comunidades rurais e afastadas, o rádio chega dentro da casa dessas pessoas, o que seria muito difícil de fazer em sua plenitude, com o patrulhamento físico, por exemplo”, explicou o Capitão Pitz. 

O “Polícia Comunitária” não tem pauta, é dinâmico e sempre oscila de acordo com as demandas da própria população, que manda sugestões e perguntas ao longo da semana, para, pontualmente às 13h de toda sexta-feira, ter os assuntos contemplados pelo Capitão Pitz, o âncora Luiz Carlos Maciel e convidados. O sucesso é tanto que envereda por outras searas, o lado pessoal dos ouvintes, como de que forma as família devem agir em relação ao uso de drogas; o comportamento das famílias, dos pais em relação aos filhos; como se portar nas escolas, em festas, “vai bem além das questões policiais, é a segurança coletiva, sem ser monótono ou enfadonho”, acrescentou o Militar Estadual.

SUCESSO E EXPANSÃO 

Há quatro anos o programa também ganhou o reforço da internet e, consequentemente, das redes sociais, passou a ser transmitido no site da rádio e pelo Facebook. Segundo o radialista, Luiz Carlos Maciel, ele, mesmo com tantos anos cobrindo o setor policial, foi aprendendo junto ao Capitão Pitz a como direcionar o programa. O sucesso do modelo foi tanto, que também foi implementado em outros municípios da região, tais como Marmeleiro, Renascença, Flor da Serra do Sul, Enéas Marques e Manfrinópolis. Nessas localidades foi implementada a polícia comunitária segura, em que há reuniões com a comunidade orientando a população a como ter medidas de segurança, de que ferramentas podem dispor, como identificar atitudes suspeitas, entre outros aspectos. 

“Aqui em Francisco Beltrão, com mais de 90 mil habitantes, foram criados grupos de WhatsApp entre agricultores de regiões mais afastadas em que os próprios agricultores se comunicam e informam algo anormal. Teve agricultor que instalou câmeras de segurança até na estrebaria. São atitudes tomadas a partir de informações ouvidas no programa, eles nos relatam isso. Então medidas assim acabam ajudando a Polícia a elucidar crimes e também a preveni-los”, comemora o radialista.

Luiz Carlos Maciel ainda cita a pluralidade da abordagem sobre segurança pública. “Vários atores da segurança pública comparecem ao programa, diretores do Instituto de Criminalística, IML, delegados de polícia, promotores de justiça, e temos alcançado índices de audiência muito bons. Não existe mais pautas específicas, abrimos os microfones e começamos a ‘prosear’. É o horário de maior audiência da semana, com a essência de orientar a população, a cada programa aprendemos algo novo e vamos implantando”, finaliza o comunicador.

Matéria produzida pela assessoria de imprensa da Assofepar.org.br

8 de agosto de 2019

Imagem reprodução Facebook

A cidade de Francisco Beltrão, no sudoeste do Paraná, fica a cerca de 500 km da capital, Curitiba. Tem 90 mil habitantes e uma extensa área territorial, que favorece a produção agrícola. O policiamento fica sob a responsabilidade do 21º Batalhão de Polícia Militar. Para levar informações sobre a PMPR e segurança pública em geral, criando um vínculo com a comunidade, o Capitão Rogério Gomes Pitz, comandante da 1ª Cia. do 21º BPM, teve a ideia de transformar as participações esporádicas na programação da rádio Educadora AM, em algo com dia e hora para acontecer. Nascia o quadro “Polícia Comunitária”, dentro do programa Plantão Policial, no ar há 24 anos, sob o comando do radialista Luiz Carlos Maciel. 

A experiência estreou há 13 anos e o objetivo inicial, de tirar dúvidas da população e falar sobre as ocorrências da semana, há mais de uma década se consolidou como algo mais abrangente e capaz de mudar o comportamento da população, o que reflete nos baixos índices de criminalidade, segundo o Associado da ASSOFEPAR, Capitão Pitz. “No começo eram muitas críticas à atuação da PM, mas com o tempo foi revertendo a situação, levando informação de qualidade, principalmente na questão preventiva. Quando acontecia o crime, também passávamos orientações à população. Gerou confiança e interação entre os policiais e a comunidade. Passamos a receber informações sobre tráfico de drogas, prostituição e diversos outros assuntos”, contou o Oficial.

O Militar Estadual também define a importância do programa radiofônico. “É uma ferramenta excelente para o policiamento preventivo, que é a base da Polícia Militar. Por meio do rádio foi possível fazer uma prevenção inimaginável, os ouvintes dão o feedback para a Companhia de que começaram a adotar os procedimentos e atitudes de segurança depois de começarem a ouvir o programa. Sobretudo, também, devido às características da região, com muitas comunidades rurais e afastadas, o rádio chega dentro da casa dessas pessoas, o que seria muito difícil de fazer em sua plenitude, com o patrulhamento físico, por exemplo”, explicou o Capitão Pitz. 

O “Polícia Comunitária” não tem pauta, é dinâmico e sempre oscila de acordo com as demandas da própria população, que manda sugestões e perguntas ao longo da semana, para, pontualmente às 13h de toda sexta-feira, ter os assuntos contemplados pelo Capitão Pitz, o âncora Luiz Carlos Maciel e convidados. O sucesso é tanto que envereda por outras searas, o lado pessoal dos ouvintes, como de que forma as família devem agir em relação ao uso de drogas; o comportamento das famílias, dos pais em relação aos filhos; como se portar nas escolas, em festas, “vai bem além das questões policiais, é a segurança coletiva, sem ser monótono ou enfadonho”, acrescentou o Militar Estadual.

SUCESSO E EXPANSÃO 

Há quatro anos o programa também ganhou o reforço da internet e, consequentemente, das redes sociais, passou a ser transmitido no site da rádio e pelo Facebook. Segundo o radialista, Luiz Carlos Maciel, ele, mesmo com tantos anos cobrindo o setor policial, foi aprendendo junto ao Capitão Pitz a como direcionar o programa. O sucesso do modelo foi tanto, que também foi implementado em outros municípios da região, tais como Marmeleiro, Renascença, Flor da Serra do Sul, Enéas Marques e Manfrinópolis. Nessas localidades foi implementada a polícia comunitária segura, em que há reuniões com a comunidade orientando a população a como ter medidas de segurança, de que ferramentas podem dispor, como identificar atitudes suspeitas, entre outros aspectos. 

“Aqui em Francisco Beltrão, com mais de 90 mil habitantes, foram criados grupos de WhatsApp entre agricultores de regiões mais afastadas em que os próprios agricultores se comunicam e informam algo anormal. Teve agricultor que instalou câmeras de segurança até na estrebaria. São atitudes tomadas a partir de informações ouvidas no programa, eles nos relatam isso. Então medidas assim acabam ajudando a Polícia a elucidar crimes e também a preveni-los”, comemora o radialista.

Luiz Carlos Maciel ainda cita a pluralidade da abordagem sobre segurança pública. “Vários atores da segurança pública comparecem ao programa, diretores do Instituto de Criminalística, IML, delegados de polícia, promotores de justiça, e temos alcançado índices de audiência muito bons. Não existe mais pautas específicas, abrimos os microfones e começamos a ‘prosear’. É o horário de maior audiência da semana, com a essência de orientar a população, a cada programa aprendemos algo novo e vamos implantando”, finaliza o comunicador.

Matéria produzida pela assessoria de imprensa da Assofepar.org.br

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