Morte de animais por raiva é monitorada pelas autoridades em Ampére
A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (ADAPAR) está monitorando um foco de raiva em animais em Ampére. Desde o começo da semana, profissionais da instituição acompanhados de médicos veterinários que atuam na cidade estão realizando coleta de material encefálico de bovinos e equinos que foram a óbito. Um caso registrado na comunidade de Linha São Paulo deu positivo. Outras quatro mortes estão sob suspeita de terem sido provocadas pela doença.
De acordo com o Assistente de Fiscalização da ADAPAR, Adilson Defante, o primeiro caso confirmado é em uma vaca. “Esse caso veio à tona no início da semana e imediatamente fizemos a coleta da amostra para o diagnóstico. O resultado deu positivo. Por isso estamos fazendo todo o trabalho de orientação aos produtores e vamos delimitar uma área entre 5 a 12 km para fazer visitas nas propriedades. No início da próxima semana passaremos mais detalhes da nossa ação para evitar que isso se alastre.”
Outros quatro casos aguardam resultado de exame. Em um deles o resultado deu negativo, mas será feita prova biológica para tirar as dúvidas. “Temos uma morte de um cavalo na comunidade do Bom Principio. No primeiro momento deu negativo. Porém, o laboratório informou que será feita essa prova biológica para confirmar a causa da morte do equino.”
O Secretário de Agricultura de Ampére, Antelmo Fistarol, disse a reportagem das Rádios Ampére AM e Interativa FM que a situação está sendo monitorada e todos os esforços estão sendo feitos para evitar que isso cause maiores prejuízos para os produtores. Até agora são três comunidades rurais que tem casos de mortes de bovinos e equinos: São Paulo, Bom Princípio e Santa Luzia.
O médico veterinário, Marlon Molon, comenta que a situação preocupa, mas que não é necessário alarde. Ele disse que os produtores já estão providenciando a vacinação dos animais contra a raiva e é preciso o agricultor ficar atento caso verifique alteração em algum animal. “Orientamos que os produtores fiquem em alerta. Caso perceba alguma alteração é necessário procurar um profissional e comunicar a ADAPAR para que sejam tomadas todas as providências.”
O médico esclarece que dois sintomas típicos da doença são fáceis de serem percebidos. “Um deles é se o animal apresentar sinais de enfraquecimento nas pernas, ficar cambaleando, e outro é se ele estiver babando,” explica. Marlon também ressalta se for percebido esses sintomas a pessoa deve evitar contato com o animal.
As pessoas que tiveram contato com os animais mortos foram encaminhados para a Secretaria de Saúde do município. O prefeito Zuca Luquini disse estar preocupado e está tomando as providencias. “Sempre quando existem casos dessa natureza ficamos preocupados. Estamos cuidando com muita atenção desse problema e já fizemos contato com as autoridades do Estado para levar ao conhecimento deles o que está acontecendo no município. Hoje fui até Francisco Beltrão para conversar com representantes da 8ª regional de Saúde, pois precisamos de uma quantidade maior de doses de vacinas contra a raiva para poder atender aquelas pessoas que tiveram contato com esses animais. Também vamos trabalhar junto com a ADAPAR para evitar que esse foco se transforme em uma epidemia.”
Fonte Júlio Cesar Alves/Rádio Ampére
Imagem ilustrativa retirada da internet
A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (ADAPAR) está monitorando um foco de raiva em animais em Ampére. Desde o começo da semana, profissionais da instituição acompanhados de médicos veterinários que atuam na cidade estão realizando coleta de material encefálico de bovinos e equinos que foram a óbito. Um caso registrado na comunidade de Linha São Paulo deu positivo. Outras quatro mortes estão sob suspeita de terem sido provocadas pela doença.
De acordo com o Assistente de Fiscalização da ADAPAR, Adilson Defante, o primeiro caso confirmado é em uma vaca. “Esse caso veio à tona no início da semana e imediatamente fizemos a coleta da amostra para o diagnóstico. O resultado deu positivo. Por isso estamos fazendo todo o trabalho de orientação aos produtores e vamos delimitar uma área entre 5 a 12 km para fazer visitas nas propriedades. No início da próxima semana passaremos mais detalhes da nossa ação para evitar que isso se alastre.”
Outros quatro casos aguardam resultado de exame. Em um deles o resultado deu negativo, mas será feita prova biológica para tirar as dúvidas. “Temos uma morte de um cavalo na comunidade do Bom Principio. No primeiro momento deu negativo. Porém, o laboratório informou que será feita essa prova biológica para confirmar a causa da morte do equino.”
O Secretário de Agricultura de Ampére, Antelmo Fistarol, disse a reportagem das Rádios Ampére AM e Interativa FM que a situação está sendo monitorada e todos os esforços estão sendo feitos para evitar que isso cause maiores prejuízos para os produtores. Até agora são três comunidades rurais que tem casos de mortes de bovinos e equinos: São Paulo, Bom Princípio e Santa Luzia.
O médico veterinário, Marlon Molon, comenta que a situação preocupa, mas que não é necessário alarde. Ele disse que os produtores já estão providenciando a vacinação dos animais contra a raiva e é preciso o agricultor ficar atento caso verifique alteração em algum animal. “Orientamos que os produtores fiquem em alerta. Caso perceba alguma alteração é necessário procurar um profissional e comunicar a ADAPAR para que sejam tomadas todas as providências.”
O médico esclarece que dois sintomas típicos da doença são fáceis de serem percebidos. “Um deles é se o animal apresentar sinais de enfraquecimento nas pernas, ficar cambaleando, e outro é se ele estiver babando,” explica. Marlon também ressalta se for percebido esses sintomas a pessoa deve evitar contato com o animal.
As pessoas que tiveram contato com os animais mortos foram encaminhados para a Secretaria de Saúde do município. O prefeito Zuca Luquini disse estar preocupado e está tomando as providencias. “Sempre quando existem casos dessa natureza ficamos preocupados. Estamos cuidando com muita atenção desse problema e já fizemos contato com as autoridades do Estado para levar ao conhecimento deles o que está acontecendo no município. Hoje fui até Francisco Beltrão para conversar com representantes da 8ª regional de Saúde, pois precisamos de uma quantidade maior de doses de vacinas contra a raiva para poder atender aquelas pessoas que tiveram contato com esses animais. Também vamos trabalhar junto com a ADAPAR para evitar que esse foco se transforme em uma epidemia.”
Fonte Júlio Cesar Alves/Rádio Ampére
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