Mulher morre após passar por aborto clandestino; cinco pessoas são investigadas pelo crime
Uma mulher de 35 anos morreu após complicações causadas por um aborto clandestino em Chapecó, no Oeste de Santa Catarina. Vítima deixou quatro filhos. Segundo a Polícia Civil, cinco pessoas são investigada, entre elas três familiares da vítima.
Conforme a investigação, a morte aconteceu em setembro de 2024 e chegou à polícia cerca de um mês depois. O caso só foi divulgado nesta sexta-feira (28).
A ocorrência chegou à Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso (DPCami) quando o marido da vítima encontrou uma carta deixada pela esposa e procurou a polícia. O conteúdo do documento não foi informado.
O delegado Rodrigo Moura da regional de Chapecó, informou que a investigação apurou que a vítima estava com cerca de 12 semanas de gestação, não contou sobre a gravidez ao marido e pediu ajuda a pessoas próximas para fazer o aborto. Ao todo, são investigados: três familiares; um colega de trabalho e uma mulher, suspeita de trazer o medicamento de fora do país.
Os suspeitos são investigados pelo crime de aborto provocado com o consentimento da gestante, que prevê pena de até 4 anos de reclusão, podendo ser triplicada em razão da morte da vítima.
As investigações indicam que um remédio abortivo capaz de provocar contraçāo uterina, amolecimento do colo do útero e outros efeitos na gestação foi usado para interromper a gravidez.
Após apresentar complicações, a mulher procurou ajuda médica, mas no hospital por infecção generalizada.
A investigação segue em andamento. Uma operação da DPCami, na última semana, cumpriu mandados de busca e apreensão na casa dos cinco investigados que teriam ajudado, de alguma forma, na realização do procedimento.
Celulares foram apreendidos. Análises de dados, segundo o delegado, devem ajudar a esclarecer as circunstâncias da morte.
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Foto: Polícia Civil SC
Uma mulher de 35 anos morreu após complicações causadas por um aborto clandestino em Chapecó, no Oeste de Santa Catarina. Vítima deixou quatro filhos. Segundo a Polícia Civil, cinco pessoas são investigada, entre elas três familiares da vítima.
Conforme a investigação, a morte aconteceu em setembro de 2024 e chegou à polícia cerca de um mês depois. O caso só foi divulgado nesta sexta-feira (28).
A ocorrência chegou à Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso (DPCami) quando o marido da vítima encontrou uma carta deixada pela esposa e procurou a polícia. O conteúdo do documento não foi informado.
O delegado Rodrigo Moura da regional de Chapecó, informou que a investigação apurou que a vítima estava com cerca de 12 semanas de gestação, não contou sobre a gravidez ao marido e pediu ajuda a pessoas próximas para fazer o aborto. Ao todo, são investigados: três familiares; um colega de trabalho e uma mulher, suspeita de trazer o medicamento de fora do país.
Os suspeitos são investigados pelo crime de aborto provocado com o consentimento da gestante, que prevê pena de até 4 anos de reclusão, podendo ser triplicada em razão da morte da vítima.
As investigações indicam que um remédio abortivo capaz de provocar contraçāo uterina, amolecimento do colo do útero e outros efeitos na gestação foi usado para interromper a gravidez.
Após apresentar complicações, a mulher procurou ajuda médica, mas no hospital por infecção generalizada.
A investigação segue em andamento. Uma operação da DPCami, na última semana, cumpriu mandados de busca e apreensão na casa dos cinco investigados que teriam ajudado, de alguma forma, na realização do procedimento.
Celulares foram apreendidos. Análises de dados, segundo o delegado, devem ajudar a esclarecer as circunstâncias da morte.
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