Prata no futebol, bronze no vôlei, show feminino e Brasil chega a 20 medalhas em Paris

Na primeira edição de Jogos Olímpicos em que a delegação nacional teve mais mulheres do que homens, a força do esporte feminino nacional ficou evidente. Das 20 medalhas conquistadas pelo Brasil em Paris, 12, incluindo os três ouros da campanha nacional (Rebeca Andrade no solo da ginástica artística, Bia Souza no judô e Duda e Ana Patrícia no vôlei de praia), vieram do time feminino (60%). Além disso, o bronze por equipes do judô contou com elenco misto e foi definido pela campeã mundial e olímpica Rafaela Silva. 

Em 100% dos pódios em 11 modalidades conquistados pela delegação, houve presença ativa do Bolsa Atleta, o programa de patrocínio direto do Governo Federal Brasileiro. Ou os atletas são integrantes atualmente do programa do Ministério do Esporte ou tiveram os nomes publicados em editais anteriores ao longo de suas carreiras. 

Em dia marcado por finais dos esportes coletivos, mais duas conquistas femininas. O vôlei superou a Turquia por 3 sets a 1 e manteve uma escrita da modalidade. Desde 1992, levando em conta os times masculino e feminino, o vôlei nacional sobe ao pódio. O resultado também representou o quinto pódio olímpico do técnico José Roberto Guimarães, com três ouros, uma prata e um bronze. 

Simultaneamente, o futebol feminino mediu forças contra os Estados Unidos pela terceira vez numa final olímpica. A equipe criou chances, teve oportunidades de abrir o marcador, mas acabou superada como nas outras vezes pelas norte-americanas. O resultado de 1 x 0 representou uma prata que coroa a trajetória de Marta, eleita seis vezes a melhor do mundo e que encerra a carreira na seleção em megaeventos com a final em Paris. 

Pelas redes sociais, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva celebrou os resultados do dia e a força do esporte feminino brasileiro. “Depois de 16 anos fora das finais do futebol feminino, nossa seleção nos orgulha e traz uma prata para o Brasil. O vôlei feminino traz o bronze. Nossas atletas são extraordinárias. Parabéns”, escreveu o presidente em postagem no Twitter. 

ENCERRAMENTO – Após a campanha invicta na França, a dupla campeã olímpica do vôlei de praia feminino, Duda e Ana Patrícia, foi escolhida pelo Comitê Olímpico do Brasil como porta-bandeiras na Cerimônia de Encerramento dos Jogos Paris 2024. As campeãs vão carregar a bandeira brasileira na cerimônia que será realizada na noite deste domingo, 11 de agosto, no Stade de France. A dupla conquistou o ouro após sete vitórias e apenas dois sets perdidos. Tradicionalmente, a função é exercida por apenas um integrante, mas o Comitê Olímpico Internacional (COI) acatou um pedido do COB para que duas mulheres portassem o símbolo nacional.

QUADRO DE MEDALHAS – Com 20 medalhas alcançadas em Paris, o Brasil fica com uma a menos do que o recorde de medalhas do país em Jogos Olímpicos, que foram as 21 conquistadas na edição de Tóquio, em 2021. Em Paris, o Time Brasil obteve três ouros, sete pratas e dez bronzes, na vigésima colocação no quadro geral. Finalizado o penúltimo dia de competições, a China lidera o quadro, com 39 ouros e 90 medalhas. Os Estados Unidos aparecem na sequência, com 38 ouros e 122 medalhas.
 

VÔLEI – A seleção feminina encerrou a participação em Paris 2024 vencendo a Turquia por 3 a 1 (25/21, 27/25, 22/25 e 25/15), conquistando a medalha de bronze e garantindo o 20º pódio do Brasil nos Jogos Olímpicos. Com grande atuação das principais líderes do elenco, Gabi Guimarães, com 28 pontos, e Thaisa, com 17, o Brasil acrescentou a sexta medalha olímpica das mulheres no currículo. A central de 1,92m esteve, além da campanha na França, nos ouros de Pequim 2008 e Londres 2012. As mulheres brasileiras ainda têm uma prata em Tóquio 2020 e dois bronzes, um em Atlanta 1996 e outro em Sydney 2000. Ao todo, o vôlei de quadra do Brasil chega à 12ª medalha em Jogos Olímpicos. “Aqui está se encerrando um ciclo. E por isso chorei tanto. Foi uma vida inteira dedicada à seleção e ao vôlei. Tem meninas voando. É um legado que deixo. Espero que tenha feito da melhor maneira. Errando e acertando, mas dei o meu melhor”, disse Thaisa, que se despediu da seleção brasileira.

Fonte: Secom

11 de agosto de 2024

Foto: Alexandre Loureiro/COB

Na primeira edição de Jogos Olímpicos em que a delegação nacional teve mais mulheres do que homens, a força do esporte feminino nacional ficou evidente. Das 20 medalhas conquistadas pelo Brasil em Paris, 12, incluindo os três ouros da campanha nacional (Rebeca Andrade no solo da ginástica artística, Bia Souza no judô e Duda e Ana Patrícia no vôlei de praia), vieram do time feminino (60%). Além disso, o bronze por equipes do judô contou com elenco misto e foi definido pela campeã mundial e olímpica Rafaela Silva. 

Em 100% dos pódios em 11 modalidades conquistados pela delegação, houve presença ativa do Bolsa Atleta, o programa de patrocínio direto do Governo Federal Brasileiro. Ou os atletas são integrantes atualmente do programa do Ministério do Esporte ou tiveram os nomes publicados em editais anteriores ao longo de suas carreiras. 

Em dia marcado por finais dos esportes coletivos, mais duas conquistas femininas. O vôlei superou a Turquia por 3 sets a 1 e manteve uma escrita da modalidade. Desde 1992, levando em conta os times masculino e feminino, o vôlei nacional sobe ao pódio. O resultado também representou o quinto pódio olímpico do técnico José Roberto Guimarães, com três ouros, uma prata e um bronze. 

Simultaneamente, o futebol feminino mediu forças contra os Estados Unidos pela terceira vez numa final olímpica. A equipe criou chances, teve oportunidades de abrir o marcador, mas acabou superada como nas outras vezes pelas norte-americanas. O resultado de 1 x 0 representou uma prata que coroa a trajetória de Marta, eleita seis vezes a melhor do mundo e que encerra a carreira na seleção em megaeventos com a final em Paris. 

Pelas redes sociais, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva celebrou os resultados do dia e a força do esporte feminino brasileiro. “Depois de 16 anos fora das finais do futebol feminino, nossa seleção nos orgulha e traz uma prata para o Brasil. O vôlei feminino traz o bronze. Nossas atletas são extraordinárias. Parabéns”, escreveu o presidente em postagem no Twitter. 

ENCERRAMENTO – Após a campanha invicta na França, a dupla campeã olímpica do vôlei de praia feminino, Duda e Ana Patrícia, foi escolhida pelo Comitê Olímpico do Brasil como porta-bandeiras na Cerimônia de Encerramento dos Jogos Paris 2024. As campeãs vão carregar a bandeira brasileira na cerimônia que será realizada na noite deste domingo, 11 de agosto, no Stade de France. A dupla conquistou o ouro após sete vitórias e apenas dois sets perdidos. Tradicionalmente, a função é exercida por apenas um integrante, mas o Comitê Olímpico Internacional (COI) acatou um pedido do COB para que duas mulheres portassem o símbolo nacional.

QUADRO DE MEDALHAS – Com 20 medalhas alcançadas em Paris, o Brasil fica com uma a menos do que o recorde de medalhas do país em Jogos Olímpicos, que foram as 21 conquistadas na edição de Tóquio, em 2021. Em Paris, o Time Brasil obteve três ouros, sete pratas e dez bronzes, na vigésima colocação no quadro geral. Finalizado o penúltimo dia de competições, a China lidera o quadro, com 39 ouros e 90 medalhas. Os Estados Unidos aparecem na sequência, com 38 ouros e 122 medalhas.
 

VÔLEI – A seleção feminina encerrou a participação em Paris 2024 vencendo a Turquia por 3 a 1 (25/21, 27/25, 22/25 e 25/15), conquistando a medalha de bronze e garantindo o 20º pódio do Brasil nos Jogos Olímpicos. Com grande atuação das principais líderes do elenco, Gabi Guimarães, com 28 pontos, e Thaisa, com 17, o Brasil acrescentou a sexta medalha olímpica das mulheres no currículo. A central de 1,92m esteve, além da campanha na França, nos ouros de Pequim 2008 e Londres 2012. As mulheres brasileiras ainda têm uma prata em Tóquio 2020 e dois bronzes, um em Atlanta 1996 e outro em Sydney 2000. Ao todo, o vôlei de quadra do Brasil chega à 12ª medalha em Jogos Olímpicos. “Aqui está se encerrando um ciclo. E por isso chorei tanto. Foi uma vida inteira dedicada à seleção e ao vôlei. Tem meninas voando. É um legado que deixo. Espero que tenha feito da melhor maneira. Errando e acertando, mas dei o meu melhor”, disse Thaisa, que se despediu da seleção brasileira.

Fonte: Secom

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