Prefeitos buscam mais apoio para manter bombeiros comunitários no Sudoeste

Manutenção do serviço é custeada pelos municípios, que requerem maior contrapartida do Estado.

Da assessoria -A dificuldade dos municípios em manter o programa Bombeiro Comunitário na região foi discutida durante encontro promovido pela Amsop (Associação dos Municípios do Sudoeste do Paraná) nesta sexta-feira. A entidade reuniu prefeitos das oito cidades que possuem unidades do programa, o comando Regional do Corpo de Bombeiros e a Casa Civil do Estado para discutir a reformulação do convênio que mantém as atividades dos bombeiros comunitários.

Prefeitos argumentam que o programa, criado há 12 anos, onera demais os municípios, que precisam bancar salários dos agentes de Defesa Civil, a manutenção de veículos e equipamentos e também a operacionalização dos serviços. Em São Jorge d’Oeste, por exemplo, em um mês, a equipe realizou apenas duas saídas para atendimento e a média mensal vem sendo de quatro atendimentos.

“A gente sabe que ter o bombeiro comunitário é extremamente importante, mas queremos discutir uma forma de aliviar essa conta pras prefeituras, que estão sobrecarregadas financeiramente custeando serviços que às vezes são responsabilidade de outras esferas”, explicou o prefeito de Pinhal de São Bento e vice-presidente da Amsop, Jaime Carniel.

O Bombeiro Comunitário prevê que cidades sem unidades do Corpo de Bombeiros possam ter uma equipe de Defesa Civil devidamente treinada para realizar combate a incêndios e alguns tipos de atendimentos em casos de acidentes, sejam eles na área urbana ou rodovias. Mas também há limitações: eles não podem fazer o desencarceramento de vítimas. O custo médio para manter cada equipe gira em torno de R$ 20 a 35 mil por mês.

Avanços

Prefeitos e representantes de Santo Antônio do Sudoeste, Planalto, Ampére, Salto do Lontra, São Jorge, Realeza, Clevelândia e Chopinzinho participaram da reunião. Eles obtiveram uma sinalização favorável do comandante do 3º Comando Regional de Bombeiros, o tenente-coronel Fernando Schunig, e do assessor para assuntos de segurança da Casa Civil do Estado, major Gerson Zocchi, para encaminhar uma solução.

“O que podemos fazer de forma mais imediata é prever nos novos convênios o custeio, por parte do Estado, da alimentação dos agentes e a manutenção de veículos, e a partir daí trabalharmos uma proposta de que parte dos recursos arrecadados nos municípios através das vistorias possam retornar para a manutenção dessas unidades, que prestam um serviço indiscutível para suas comunidades”, destacou o tenente-coronel Fernando Schunig.

24 de maio de 2019

Reunião realizada pela Amsop reuniu prefeitos e representantes dos oito municípios da região com BC, o comando regional do Corpo de Bombeiros e Casa Civil do Estado - Foto Assessoria

Manutenção do serviço é custeada pelos municípios, que requerem maior contrapartida do Estado.

Da assessoria -A dificuldade dos municípios em manter o programa Bombeiro Comunitário na região foi discutida durante encontro promovido pela Amsop (Associação dos Municípios do Sudoeste do Paraná) nesta sexta-feira. A entidade reuniu prefeitos das oito cidades que possuem unidades do programa, o comando Regional do Corpo de Bombeiros e a Casa Civil do Estado para discutir a reformulação do convênio que mantém as atividades dos bombeiros comunitários.

Prefeitos argumentam que o programa, criado há 12 anos, onera demais os municípios, que precisam bancar salários dos agentes de Defesa Civil, a manutenção de veículos e equipamentos e também a operacionalização dos serviços. Em São Jorge d’Oeste, por exemplo, em um mês, a equipe realizou apenas duas saídas para atendimento e a média mensal vem sendo de quatro atendimentos.

“A gente sabe que ter o bombeiro comunitário é extremamente importante, mas queremos discutir uma forma de aliviar essa conta pras prefeituras, que estão sobrecarregadas financeiramente custeando serviços que às vezes são responsabilidade de outras esferas”, explicou o prefeito de Pinhal de São Bento e vice-presidente da Amsop, Jaime Carniel.

O Bombeiro Comunitário prevê que cidades sem unidades do Corpo de Bombeiros possam ter uma equipe de Defesa Civil devidamente treinada para realizar combate a incêndios e alguns tipos de atendimentos em casos de acidentes, sejam eles na área urbana ou rodovias. Mas também há limitações: eles não podem fazer o desencarceramento de vítimas. O custo médio para manter cada equipe gira em torno de R$ 20 a 35 mil por mês.

Avanços

Prefeitos e representantes de Santo Antônio do Sudoeste, Planalto, Ampére, Salto do Lontra, São Jorge, Realeza, Clevelândia e Chopinzinho participaram da reunião. Eles obtiveram uma sinalização favorável do comandante do 3º Comando Regional de Bombeiros, o tenente-coronel Fernando Schunig, e do assessor para assuntos de segurança da Casa Civil do Estado, major Gerson Zocchi, para encaminhar uma solução.

“O que podemos fazer de forma mais imediata é prever nos novos convênios o custeio, por parte do Estado, da alimentação dos agentes e a manutenção de veículos, e a partir daí trabalharmos uma proposta de que parte dos recursos arrecadados nos municípios através das vistorias possam retornar para a manutenção dessas unidades, que prestam um serviço indiscutível para suas comunidades”, destacou o tenente-coronel Fernando Schunig.

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