Como será o clima no mês de agosto

O que esperar do clima em agosto? O oitavo mês do ano é o terceiro e último do trimestre do inverno climático, a despeito da estação fria terminar pelo critério astronômico apenas na segunda metade de setembro. Gradualmente, alguns traços climáticos da primavera começam a aparecer. O mês, assim, é o que costuma ter temperatura média mais alta no trimestre climatológico de inverno, sendo menos frio nas normais históricas que junho e julho.

O mês de agosto vai transcorrer sob a influência do fenômeno El Niño, cujo episódio se iniciou no mês de junho. A tendência no decorrer do mês é de intensificação do El Niño no Pacífico com aquecimento maior das águas do Pacífico Equatorial Centro-Leste.

Chuva em agosto

Agosto é tradicionalmente um mês mais chuvoso ao Sul do Brasil, sobretudo no Rio Grande do Sul, uma vez que o Paraná nesta época tem regime de precipitação que se aproxima mais do clima do Centro do Brasil com menos precipitação. A tendência é que agosto neste ano tenha precipitação perto ou acima da média na maioria das áreas do Sul do Brasil. A MetSul Meteorologia alerta, inclusive, para o risco de alguns locais terem excesso de precipitação com volumes de chuva no mês muito acima da média. Isso pode levar a cheias de rios e enchentes.  

Os maiores acumulados de chuva devem se dar entre a Metade Norte gaúcha e o Paraná. Em muitas cidades desta área, a chuva no mês pode ficar entre 200 mm e 300 mm, mas alguns locais pode ter acumulados tão altos quanto 3000 ou até mais. Considerando as médias históricas de precipitação, onde a chuva deve ficar mais acima da média é entre Santa Catarina e no Paraná.

Temperatura em agosto

Agosto é um mês de grande variabilidade térmica no Sul do Brasil com dias frios a muito frios e outros de temperatura alta é até calor. São normais radicais mudanças de temperatura em curto período em alguns dias gelados que, no passado, trouxeram até nevadas fortes.

A tendência no Sul do Brasil é de um mês sem frio persistente ou que possa se considerado frio. Não repetirá o absurdo agosto de 2012 com altíssima frequência de dias de calor e vários por demais quentes, mas terá jornadas de temperatura alta.

Desenha-se um mês mais ao Sul do Brasil em dois tempos. A primeira quinzena deve ser mais quente com alguns dias de calor, até forte para esta época do ano, ao passo que a segunda metade do mês deve ser mais fria e possivelmente com algumas madrugadas geladas, embora alguns dias na segunda metade do mês possam ter marcas altas. No começo do mês, na primeira semana de agosto, uma massa de ar excepcionalmente quente vai se instalar no Norte da Argentina e no Paraguai, o que vai trazer dias de temperatura muito alta no Sul do Brasil, especialmente mais a Oeste da região.

Mês de temporais

Estados mais ao Sul do Brasil, principalmente o Rio Grande do Sul, costumam ter um aumento dos temporais a partir de agosto pela maior variação de massas de ar frio e quente na comparação com junho e julho e à medida que se aproxima a primavera. Há um incremento, em especial, das ocorrências de granizo, mas cresce também o risco de vendavais e de episódios de chuva muito intensa em curto período com alta frequência de raios.

Com temperatura em muitos momentos acima da média e uma maior perspectiva de chuva, com grande número de áreas acima da média, e ainda o ingresso de incursões de ar mais frio, há o risco de que agosto neste ano no Centro-Sul do Brasil registre uma frequência de temporais acima do habitual neste ano.

O mês ainda tem um histórico de ciclones extratropicais mais intensos nas latitudes médias do Atlântico Sul, o que favoreceu fortes incursões de ar polar e episódios de neve do passado que foram expressivos. Em agosto neste ano, entretanto, como é normal, ciclones vão se formar no Atlântico Sul. A tendência é que estes ciclones se formam principalmente do Rio da Prata para o Sul, sobretudo na costa da Patagônia. O padrão da Oscilação de Madden-Julian pode favorecer mais ciclones no Atlântico Sul no decorrer do mês.

Para ler a matéria completa, acesse Metsul

30 de julho de 2023

O que esperar do clima em agosto? O oitavo mês do ano é o terceiro e último do trimestre do inverno climático, a despeito da estação fria terminar pelo critério astronômico apenas na segunda metade de setembro. Gradualmente, alguns traços climáticos da primavera começam a aparecer. O mês, assim, é o que costuma ter temperatura média mais alta no trimestre climatológico de inverno, sendo menos frio nas normais históricas que junho e julho.

O mês de agosto vai transcorrer sob a influência do fenômeno El Niño, cujo episódio se iniciou no mês de junho. A tendência no decorrer do mês é de intensificação do El Niño no Pacífico com aquecimento maior das águas do Pacífico Equatorial Centro-Leste.

Chuva em agosto

Agosto é tradicionalmente um mês mais chuvoso ao Sul do Brasil, sobretudo no Rio Grande do Sul, uma vez que o Paraná nesta época tem regime de precipitação que se aproxima mais do clima do Centro do Brasil com menos precipitação. A tendência é que agosto neste ano tenha precipitação perto ou acima da média na maioria das áreas do Sul do Brasil. A MetSul Meteorologia alerta, inclusive, para o risco de alguns locais terem excesso de precipitação com volumes de chuva no mês muito acima da média. Isso pode levar a cheias de rios e enchentes.  

Os maiores acumulados de chuva devem se dar entre a Metade Norte gaúcha e o Paraná. Em muitas cidades desta área, a chuva no mês pode ficar entre 200 mm e 300 mm, mas alguns locais pode ter acumulados tão altos quanto 3000 ou até mais. Considerando as médias históricas de precipitação, onde a chuva deve ficar mais acima da média é entre Santa Catarina e no Paraná.

Temperatura em agosto

Agosto é um mês de grande variabilidade térmica no Sul do Brasil com dias frios a muito frios e outros de temperatura alta é até calor. São normais radicais mudanças de temperatura em curto período em alguns dias gelados que, no passado, trouxeram até nevadas fortes.

A tendência no Sul do Brasil é de um mês sem frio persistente ou que possa se considerado frio. Não repetirá o absurdo agosto de 2012 com altíssima frequência de dias de calor e vários por demais quentes, mas terá jornadas de temperatura alta.

Desenha-se um mês mais ao Sul do Brasil em dois tempos. A primeira quinzena deve ser mais quente com alguns dias de calor, até forte para esta época do ano, ao passo que a segunda metade do mês deve ser mais fria e possivelmente com algumas madrugadas geladas, embora alguns dias na segunda metade do mês possam ter marcas altas. No começo do mês, na primeira semana de agosto, uma massa de ar excepcionalmente quente vai se instalar no Norte da Argentina e no Paraguai, o que vai trazer dias de temperatura muito alta no Sul do Brasil, especialmente mais a Oeste da região.

Mês de temporais

Estados mais ao Sul do Brasil, principalmente o Rio Grande do Sul, costumam ter um aumento dos temporais a partir de agosto pela maior variação de massas de ar frio e quente na comparação com junho e julho e à medida que se aproxima a primavera. Há um incremento, em especial, das ocorrências de granizo, mas cresce também o risco de vendavais e de episódios de chuva muito intensa em curto período com alta frequência de raios.

Com temperatura em muitos momentos acima da média e uma maior perspectiva de chuva, com grande número de áreas acima da média, e ainda o ingresso de incursões de ar mais frio, há o risco de que agosto neste ano no Centro-Sul do Brasil registre uma frequência de temporais acima do habitual neste ano.

O mês ainda tem um histórico de ciclones extratropicais mais intensos nas latitudes médias do Atlântico Sul, o que favoreceu fortes incursões de ar polar e episódios de neve do passado que foram expressivos. Em agosto neste ano, entretanto, como é normal, ciclones vão se formar no Atlântico Sul. A tendência é que estes ciclones se formam principalmente do Rio da Prata para o Sul, sobretudo na costa da Patagônia. O padrão da Oscilação de Madden-Julian pode favorecer mais ciclones no Atlântico Sul no decorrer do mês.

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