Polícia Civil alerta sobre golpes usando nomes de delegados
A Polícia Civil do Paraná, alerta que golpistas estariam se utilizando de nomes de delegados de polícia e praticando crimes de extorsão.
Na manhã desta terça-feira (31), foi registrado, na 19ª SDP em Francisco Beltrão, Boletim de Ocorrência em que a vítima estaria sendo extorquida por pessoa que se passava pelo delegado de polícia Rodrigo Colombelli, ex-delegado de Capanema e que foi transferido para Foz do Iguaçu.
O golpe é antigo, trata-se do conhecido golpe do “nudes” ou da “novinha”, no qual os golpistas estudam o perfil de suas vítimas através das redes sociais. Geralmente as vítimas em potencial são homens (podendo também ser mulheres) de meia idade ou mais, casados e com círculo familiar, amigos ou profissional visível nas redes sociais.
O golpista utiliza um perfil falso, muitas vezes com a fotografia de uma jovem bonita e atraente. O contato inicial quase sempre ocorre através do Facebook onde eles começam uma amizade.
Logo a conversa privada passa para o WhatsApp onde a moça encaminha fotos íntimas suas e pede para que a vítima faça o mesmo. A partir daí, outro golpista entra em cena: O suposto pai ou padrasto da jovem, alegando que ela é “menor de idade” e que a vítima estaria praticando pedofilia através da internet, é quando inicia a extorsão.
Para que o caso não seja levado à polícia, ou para que as fotos íntimas e as conversas privadas não sejam compartilhadas com a esposa, parentes ou amigos da vítima, o golpista exige que seja paga certa quantia em dinheiro por meio de depósito bancário.
Algumas vezes os golpistas também se fazem passar por supostos advogados, policiais civis ou delegados, alegando que as fotos já fazem parte de uma investigação policial e solicitam depósitos em dinheiro para que o “inquérito policial” seja arquivado. A vítima, temendo ser presa ou à exposição social cede à extorsão e acaba fazendo o depósito dos valores solicitados pelos golpistas.
No caso registrado, o golpista estaria de utilizando de uma foto com símbolos da Polícia Civil, mas a fotografia sequer seria realmente a do delegado.
Como se prevenir?
– Nunca compartilhe fotos íntimas pela internet. Depois de compartilhado, a foto ou o vídeo podem circular entre milhares de pessoas;
– Desconfie sempre de solicitações de amizade, através das redes sociais, de pessoas que você não conhece;
– Não forneça seus dados pessoais (como nome completo, CPF, RG, endereço, número de conta bancária e senha) para estranhos, em ligações telefônicas, mensagens SMS ou WhatsApp;
– Cuidado com operações bancárias (depósitos ou transferências em dinheiro) para pessoas do seu círculo familiar ou de amigos, principalmente quando isso é solicitado exclusivamente através do WhatsApp.
Imagem Divulgação/Polícia Civil
A Polícia Civil do Paraná, alerta que golpistas estariam se utilizando de nomes de delegados de polícia e praticando crimes de extorsão.
Na manhã desta terça-feira (31), foi registrado, na 19ª SDP em Francisco Beltrão, Boletim de Ocorrência em que a vítima estaria sendo extorquida por pessoa que se passava pelo delegado de polícia Rodrigo Colombelli, ex-delegado de Capanema e que foi transferido para Foz do Iguaçu.
O golpe é antigo, trata-se do conhecido golpe do “nudes” ou da “novinha”, no qual os golpistas estudam o perfil de suas vítimas através das redes sociais. Geralmente as vítimas em potencial são homens (podendo também ser mulheres) de meia idade ou mais, casados e com círculo familiar, amigos ou profissional visível nas redes sociais.
O golpista utiliza um perfil falso, muitas vezes com a fotografia de uma jovem bonita e atraente. O contato inicial quase sempre ocorre através do Facebook onde eles começam uma amizade.
Logo a conversa privada passa para o WhatsApp onde a moça encaminha fotos íntimas suas e pede para que a vítima faça o mesmo. A partir daí, outro golpista entra em cena: O suposto pai ou padrasto da jovem, alegando que ela é “menor de idade” e que a vítima estaria praticando pedofilia através da internet, é quando inicia a extorsão.
Para que o caso não seja levado à polícia, ou para que as fotos íntimas e as conversas privadas não sejam compartilhadas com a esposa, parentes ou amigos da vítima, o golpista exige que seja paga certa quantia em dinheiro por meio de depósito bancário.
Algumas vezes os golpistas também se fazem passar por supostos advogados, policiais civis ou delegados, alegando que as fotos já fazem parte de uma investigação policial e solicitam depósitos em dinheiro para que o “inquérito policial” seja arquivado. A vítima, temendo ser presa ou à exposição social cede à extorsão e acaba fazendo o depósito dos valores solicitados pelos golpistas.
No caso registrado, o golpista estaria de utilizando de uma foto com símbolos da Polícia Civil, mas a fotografia sequer seria realmente a do delegado.
Como se prevenir?
– Nunca compartilhe fotos íntimas pela internet. Depois de compartilhado, a foto ou o vídeo podem circular entre milhares de pessoas;
– Desconfie sempre de solicitações de amizade, através das redes sociais, de pessoas que você não conhece;
– Não forneça seus dados pessoais (como nome completo, CPF, RG, endereço, número de conta bancária e senha) para estranhos, em ligações telefônicas, mensagens SMS ou WhatsApp;
– Cuidado com operações bancárias (depósitos ou transferências em dinheiro) para pessoas do seu círculo familiar ou de amigos, principalmente quando isso é solicitado exclusivamente através do WhatsApp.
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