DPE-PR vai investigar desfile cívico em que crianças negras representam escravos
A Defensoria Pública do Estado do Paraná (DPE-PR) anunciou nesta terça-feira (20) que abriu um procedimento para apurar as circunstâncias do desfile do bicentenário da Independência do Brasil após a repercussão da denúncia de racismo por parte do município de Piraí do Sul, nos Campos Gerais do Paraná, por colocarem crianças negras representando escravos.
Segundo o órgão, o Núcleo da Cidadania e Direitos Humanos (NUCIDH) e o Núcleo da Infância e Juventude (NUDIJ) abriram um procedimento preparatório para, caso necessário, ajuizar uma ação civil pública contra os órgãos responsáveis pelo ato. Os núcleos vão cobrar explicações do município sobre o episódio, que foi registrado no domingo (18).
Em nota publicada no site oficial da Defensoria Pública, os coordenadores dos núcleos citados, os defensores públicos Antonio Vitor Barbosa de Almeida e Fernando Redede Rodrigues, classificaram o ato como de extrema gravidade. “É com preocupação e espanto que o NUCIDH vê a utilização das crianças negras acorrentadas para remeter a fatos históricos escravagistas em pleno desfile cívico sobre a independência do Brasil. Num desfile cívico que celebra a independência do Brasil, deveriam ser exaltadas a cidadania e igualdade, e não o reforço a estereótipos”, afirmou Almeida.
O Ministério Público do Paraná (MPPR) já havia se manifestado e também abriu um procedimento para apurar a situação. “O Ministério Público do Paraná, por meio da Promotoria de Justiça de Piraí do Sul, informa que teve ciência dos fatos pela imprensa e que instaurou procedimento nesta segunda-feira, 19 de setembro, para apuração do ocorrido, solicitando esclarecimentos ao Município. Por envolver crianças, o procedimento é sigiloso”, comunicou.
Em nota, a Prefeitura de Piraí do Sul disse que o objetivo do desfile era “resgatar valores como civismo e desenvolver o sentimento de pertença em toda a população piraiense”.
Informações do Portal Ric Mais
Foto: Prefeitura de Piraí do Sul
A Defensoria Pública do Estado do Paraná (DPE-PR) anunciou nesta terça-feira (20) que abriu um procedimento para apurar as circunstâncias do desfile do bicentenário da Independência do Brasil após a repercussão da denúncia de racismo por parte do município de Piraí do Sul, nos Campos Gerais do Paraná, por colocarem crianças negras representando escravos.
Segundo o órgão, o Núcleo da Cidadania e Direitos Humanos (NUCIDH) e o Núcleo da Infância e Juventude (NUDIJ) abriram um procedimento preparatório para, caso necessário, ajuizar uma ação civil pública contra os órgãos responsáveis pelo ato. Os núcleos vão cobrar explicações do município sobre o episódio, que foi registrado no domingo (18).
Em nota publicada no site oficial da Defensoria Pública, os coordenadores dos núcleos citados, os defensores públicos Antonio Vitor Barbosa de Almeida e Fernando Redede Rodrigues, classificaram o ato como de extrema gravidade. “É com preocupação e espanto que o NUCIDH vê a utilização das crianças negras acorrentadas para remeter a fatos históricos escravagistas em pleno desfile cívico sobre a independência do Brasil. Num desfile cívico que celebra a independência do Brasil, deveriam ser exaltadas a cidadania e igualdade, e não o reforço a estereótipos”, afirmou Almeida.
O Ministério Público do Paraná (MPPR) já havia se manifestado e também abriu um procedimento para apurar a situação. “O Ministério Público do Paraná, por meio da Promotoria de Justiça de Piraí do Sul, informa que teve ciência dos fatos pela imprensa e que instaurou procedimento nesta segunda-feira, 19 de setembro, para apuração do ocorrido, solicitando esclarecimentos ao Município. Por envolver crianças, o procedimento é sigiloso”, comunicou.
Em nota, a Prefeitura de Piraí do Sul disse que o objetivo do desfile era “resgatar valores como civismo e desenvolver o sentimento de pertença em toda a população piraiense”.
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