Jornalistas do Paraná estão entre os mais agredidos do país

Já faz cinco anos que os jornalistas que atuam no Paraná ocupam as primeiras posições no ranking das agressões, que incluem ameaças, agressões físicas e verbais, ataques virtuais, impedimento ao exercício profissional, assédio moral e sexual e até atentados. A mais recente aconteceu na sexta-feira (09) quando duas equipes, uma de rádio e outra de televisão, tiveram equipamentos confiscado e quebrado. “Uma situação inaceitável dentro de um regime democrático. Os jornalistas devem ter garantidos o seu livre direito de trabalhar. Isso garante a liberdade de imprensa. Toda a população perde quando acontece esse tipo de episódio”, lamentou o presidente do SindiJor/PR, Célio Martins, ao usar a Tribuna da Assembleia Legislativa.

O Sindicato tem um protocolo de atuação para todos os casos de violência contra jornalistas, que passa pelo apoio, orientação sobre registros de ocorrência para que seja apurada a responsabilização, e, por fim, o amparo psicológico aos profissionais.

Além do presidente, a diretora de Defesa Corporativa da instituição, Aline Rios, que acompanha as situações de violência contra jornalistas há três anos, lembrou que os fatores que mais motivam as agressões estão relacionados à cobertura política e à pandemia. “Precisamos envolver a sociedade na discussão dessas questões, já que atacar profissionais também afeta o direito à informação”, afirmou.

Segundo os dados apresentados, de 2017 a 2021, foram registrados 62 casos de violência contra os profissionais da comunicação no estado. Em 2021, segundo o ranking elaborado, o Paraná é o quarto estado em violência contra jornalistas.

A presença da direção do Sindicato na Assembleia também teve o objetivo de alertar os deputados para a importância de proteger a liberdade de expressão e garantir o livre exercício da profissão. “Nós repudiamos qualquer ato de violência contra os jornalistas. Qualquer manifestação contrária ao trabalho da imprensa precisa ser combatida. Nós aqui no Poder Legislativo temos que garantir o amparo legal à classe, que zela pela boa informação”, garantiu o presidente Ademar Traiano (PSD).

(Assessoria Alep)

11 de abril de 2022

A violência sofrida por jornalistas no Paraná e no Brasil foi tema do Grande Expediente da sessão plenária desta segunda-feira (11) Créditos: Dálie Felberg/Alep

Já faz cinco anos que os jornalistas que atuam no Paraná ocupam as primeiras posições no ranking das agressões, que incluem ameaças, agressões físicas e verbais, ataques virtuais, impedimento ao exercício profissional, assédio moral e sexual e até atentados. A mais recente aconteceu na sexta-feira (09) quando duas equipes, uma de rádio e outra de televisão, tiveram equipamentos confiscado e quebrado. “Uma situação inaceitável dentro de um regime democrático. Os jornalistas devem ter garantidos o seu livre direito de trabalhar. Isso garante a liberdade de imprensa. Toda a população perde quando acontece esse tipo de episódio”, lamentou o presidente do SindiJor/PR, Célio Martins, ao usar a Tribuna da Assembleia Legislativa.

O Sindicato tem um protocolo de atuação para todos os casos de violência contra jornalistas, que passa pelo apoio, orientação sobre registros de ocorrência para que seja apurada a responsabilização, e, por fim, o amparo psicológico aos profissionais.

Além do presidente, a diretora de Defesa Corporativa da instituição, Aline Rios, que acompanha as situações de violência contra jornalistas há três anos, lembrou que os fatores que mais motivam as agressões estão relacionados à cobertura política e à pandemia. “Precisamos envolver a sociedade na discussão dessas questões, já que atacar profissionais também afeta o direito à informação”, afirmou.

Segundo os dados apresentados, de 2017 a 2021, foram registrados 62 casos de violência contra os profissionais da comunicação no estado. Em 2021, segundo o ranking elaborado, o Paraná é o quarto estado em violência contra jornalistas.

A presença da direção do Sindicato na Assembleia também teve o objetivo de alertar os deputados para a importância de proteger a liberdade de expressão e garantir o livre exercício da profissão. “Nós repudiamos qualquer ato de violência contra os jornalistas. Qualquer manifestação contrária ao trabalho da imprensa precisa ser combatida. Nós aqui no Poder Legislativo temos que garantir o amparo legal à classe, que zela pela boa informação”, garantiu o presidente Ademar Traiano (PSD).

(Assessoria Alep)

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