Preservação do meio ambiente: será que é problema meu?
Artigo de opinião do Deputado Reichembach
“Só se pode vencer a natureza obedecendo-lhe”. Essa frase do século XVI foi escrita pelo filósofo francês Francis Bacon, e a cada ano se mostra mais atual. Mas será que estamos observando os sinais que o meio ambiente tem nos mostrado?
A estiagem severa no Paraná castiga os produtores rurais, diminui a qualidade dos produtos, e consequentemente prejudica a economia do estado. Em contrapartida, há a abertura indiscriminada de poços artesianos para tentar resolver os problemas da seca, ação que a longo prazo polui e aprofunda o lençol freático e causa muitos danos futuros.
Em Curitiba, a população viveu 649 dias com o rodízio de água feito pela Sanepar – de março de 2020 a janeiro de 2022 – e só saiu dessa situação após as chuvas na região melhorarem os níveis dos reservatórios, e especialmente pela conscientização dos curitibanos em poupar água.
O Relatório Brundtland, documento publicado pela Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento em 1980, definiu o desenvolvimento sustentável como ‘atender as necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras em atenderem suas próprias necessidades’. Nesse sentido, temos boas iniciativas no nosso estado.
Em Salgado Filho, município de cerca de 4 mil habitantes e economia predominantemente rural, uma cooperativa se organizou para construir uma usina de biogás, que utiliza os dejetos da suinocultura e avicultura, para a produção de energia limpa, suficiente para suprir o consumo de toda a cidade. Acredito que são exemplos como o da Coopenad que nos dão esperança e mostram que há uma saída para o consumo consciente.
O Artigo 225 da Constituição Federal de 1988 afirma que é dever do poder público e da coletividade defender e preservar o meio ambiente para as gerações futuras. Vamos fazer a nossa parte, pensar no futuro, mas também pensar no agora! Vamos lutar para que nossos netos e bisnetos vivam em um mundo mais consciente ambientalmente através do nosso exemplo. Precisamos levar mais a sério esse tema, pois seguindo sem cuidados podemos inviabilizar a vida no Planeta Terra. A natureza grita e o grito é por socorro!
Wilmar Reichembach é economista e deputado estadual no Paraná.
Foto Divulgação
Artigo de opinião do Deputado Reichembach
“Só se pode vencer a natureza obedecendo-lhe”. Essa frase do século XVI foi escrita pelo filósofo francês Francis Bacon, e a cada ano se mostra mais atual. Mas será que estamos observando os sinais que o meio ambiente tem nos mostrado?
A estiagem severa no Paraná castiga os produtores rurais, diminui a qualidade dos produtos, e consequentemente prejudica a economia do estado. Em contrapartida, há a abertura indiscriminada de poços artesianos para tentar resolver os problemas da seca, ação que a longo prazo polui e aprofunda o lençol freático e causa muitos danos futuros.
Em Curitiba, a população viveu 649 dias com o rodízio de água feito pela Sanepar – de março de 2020 a janeiro de 2022 – e só saiu dessa situação após as chuvas na região melhorarem os níveis dos reservatórios, e especialmente pela conscientização dos curitibanos em poupar água.
O Relatório Brundtland, documento publicado pela Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento em 1980, definiu o desenvolvimento sustentável como ‘atender as necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras em atenderem suas próprias necessidades’. Nesse sentido, temos boas iniciativas no nosso estado.
Em Salgado Filho, município de cerca de 4 mil habitantes e economia predominantemente rural, uma cooperativa se organizou para construir uma usina de biogás, que utiliza os dejetos da suinocultura e avicultura, para a produção de energia limpa, suficiente para suprir o consumo de toda a cidade. Acredito que são exemplos como o da Coopenad que nos dão esperança e mostram que há uma saída para o consumo consciente.
O Artigo 225 da Constituição Federal de 1988 afirma que é dever do poder público e da coletividade defender e preservar o meio ambiente para as gerações futuras. Vamos fazer a nossa parte, pensar no futuro, mas também pensar no agora! Vamos lutar para que nossos netos e bisnetos vivam em um mundo mais consciente ambientalmente através do nosso exemplo. Precisamos levar mais a sério esse tema, pois seguindo sem cuidados podemos inviabilizar a vida no Planeta Terra. A natureza grita e o grito é por socorro!
Wilmar Reichembach é economista e deputado estadual no Paraná.
Foto: Alep
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