Ameaças em colégio é alvo de operação da Polícia Civil

A Polícia Civil, através da 19ª SDP de Francisco Beltrão, deflagrou na manhã desta terça-feira (14), Operação Policial para cumprimento de seis mandados de Busca e Apreensão na cidade, visando apreender aparelhos celulares e computadores de pessoas investigadas pela criação de perfis na rede social “Instagram” em que veiculavam conteúdos ofensivos a funcionários do Colégio Estadual Suplicy, docentes, ameaças, e pela exposição de dados de pais de alunos.

O delegado de polícia, Bruno Trento Hein, destacou que desde o primeiro momento que a Polícia Civil tomou conhecimento do ocorrido iniciou diligências exaustivas a fim de identificar os envolvidos, atuando diretamente com a direção do Colégio Suplicy, Núcleo Regional de Educação, Ministério Público, Poder Judiciário e Polícia Militar, tratando o caso com absoluta prioridade, não obstantes aos percalços impostos pela natureza da investigação, pois, tratando-se de crimes virtuais, o trabalho é moroso, depende diretamente de intervenção judicial, dados de operadoras e investigação sistêmica com cruzamento de dados e de campo, exigindo intenso trabalho de todos os policiais civis envolvidos.

Nesse primeiro momento foram identificados, ao menos, quatro perfis, criados por alunos do colégio, que tiveram seus aparelhos apreendidos, para que sejam submetidos à análise técnica e colheita de eventuais elementos que possam corroborar na elucidação do crime bem como apurar eventualmente outros envolvidos.

Os envolvidos compareceram, com seus responsáveis, juntos à 19ª SDP para prestarem esclarecimentos, os quais irão responder por ato infracional em conformidade com Estatuto da Criança e do Adolescente. Todos foram ouvidos e liberados, mesmo porque não se trata, absolutamente, de criminosos, mas de alunos, que criaram perfis sociais com postagens, sem medir as consequências e a proporção dos atos, potencializado por outros de más intenções, gerando temor e até suspensão das aulas com consequências diretas a todos os alunos do colégio. A direção do colégio, NRE, juntamente com Conselho Tutelar também estão intervindo com as medidas pertinentes. 

Outras diligências investigativas estão em andamento para apurar, principalmente ameaças de “massacre” e postagens de armas e bombas, devendo haver outros desdobramentos da operação. Conforme a polícia, durante as buscas, não foram encontrados ou apreendidos nenhum armamento com potencial lesivo ao cumprimento das ameaças.

A Polícia Civil continua trabalhando para rastrear quaisquer ameaças a comunidade escolar e, se necessário, intervenção imediata, além do que, não mediará esforços para identificar todos os envolvidos.

Por fim, destacou ainda o delegado Bruno, que “a Polícia Civil juntamente com as demais forças de segurança, trabalham diuturnamente, sem medir esforços para elucidar, não apenas este, mas toda e qualquer ameaças a paz e segurança dos beltronenses”.

Lembrou que “as famílias e os pais na educação de seus filhos, juntamente com a sociedade civil e religiosa, tem papel fundamental e irrefutável junto às forças de segurança, lembrando que a segurança é sim dever e obrigação do estado, mas, responsabilidade de todos.”

Assessoria Polícia Civil

14 de dezembro de 2021

Foto Polícia Civil

A Polícia Civil, através da 19ª SDP de Francisco Beltrão, deflagrou na manhã desta terça-feira (14), Operação Policial para cumprimento de seis mandados de Busca e Apreensão na cidade, visando apreender aparelhos celulares e computadores de pessoas investigadas pela criação de perfis na rede social “Instagram” em que veiculavam conteúdos ofensivos a funcionários do Colégio Estadual Suplicy, docentes, ameaças, e pela exposição de dados de pais de alunos.

O delegado de polícia, Bruno Trento Hein, destacou que desde o primeiro momento que a Polícia Civil tomou conhecimento do ocorrido iniciou diligências exaustivas a fim de identificar os envolvidos, atuando diretamente com a direção do Colégio Suplicy, Núcleo Regional de Educação, Ministério Público, Poder Judiciário e Polícia Militar, tratando o caso com absoluta prioridade, não obstantes aos percalços impostos pela natureza da investigação, pois, tratando-se de crimes virtuais, o trabalho é moroso, depende diretamente de intervenção judicial, dados de operadoras e investigação sistêmica com cruzamento de dados e de campo, exigindo intenso trabalho de todos os policiais civis envolvidos.

Nesse primeiro momento foram identificados, ao menos, quatro perfis, criados por alunos do colégio, que tiveram seus aparelhos apreendidos, para que sejam submetidos à análise técnica e colheita de eventuais elementos que possam corroborar na elucidação do crime bem como apurar eventualmente outros envolvidos.

Os envolvidos compareceram, com seus responsáveis, juntos à 19ª SDP para prestarem esclarecimentos, os quais irão responder por ato infracional em conformidade com Estatuto da Criança e do Adolescente. Todos foram ouvidos e liberados, mesmo porque não se trata, absolutamente, de criminosos, mas de alunos, que criaram perfis sociais com postagens, sem medir as consequências e a proporção dos atos, potencializado por outros de más intenções, gerando temor e até suspensão das aulas com consequências diretas a todos os alunos do colégio. A direção do colégio, NRE, juntamente com Conselho Tutelar também estão intervindo com as medidas pertinentes. 

Outras diligências investigativas estão em andamento para apurar, principalmente ameaças de “massacre” e postagens de armas e bombas, devendo haver outros desdobramentos da operação. Conforme a polícia, durante as buscas, não foram encontrados ou apreendidos nenhum armamento com potencial lesivo ao cumprimento das ameaças.

A Polícia Civil continua trabalhando para rastrear quaisquer ameaças a comunidade escolar e, se necessário, intervenção imediata, além do que, não mediará esforços para identificar todos os envolvidos.

Por fim, destacou ainda o delegado Bruno, que “a Polícia Civil juntamente com as demais forças de segurança, trabalham diuturnamente, sem medir esforços para elucidar, não apenas este, mas toda e qualquer ameaças a paz e segurança dos beltronenses”.

Lembrou que “as famílias e os pais na educação de seus filhos, juntamente com a sociedade civil e religiosa, tem papel fundamental e irrefutável junto às forças de segurança, lembrando que a segurança é sim dever e obrigação do estado, mas, responsabilidade de todos.”

Assessoria Polícia Civil

Publicado por

Desenvolvido por BW2 Tecnologia