Menino morto pela mãe sofria intensa tortura; preocupação da mãe era com a companheira, não com a criança

A Polícia Civil do Rio Grande do Sul investiga a morte do menino de Miguel dos Santos Rodrigues, de 7 anos, que foi medicado e teve o corpo jogado do Rio Tramandaí, em Imbé, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul, na última quarta-feira (28). Segundo a polícia, a mãe, confessou o crime. Ela e a companheira estão presas.

A mãe disse que deu remédios ao filho Miguel e o colocou dentro de uma mala na madrugada do dia 28. Em depoimento à polícia, ela informou não ter certeza se a criança estava viva ou morta. Um dia depois, já na noite de quinta (29), ela foi até a delegacia registrar o desaparecimento do filho.

Conforme a polícia, ela alegou que o filho havia desaparecido há dois dias e que ainda não havia procurado a polícia porque pesquisou no Google e viu que teria que aguardar 48h. Ela começou a apresentar uma série de contradições, o que levou desconfiança.

Ela contou que para fugir, com medo da polícia, saiu de casa, pegando ruas de dentro, não as avenidas principais, levou a criança dentro de uma mala na beira do rio, e jogou o corpo.

A Polícia Civil suspeita que a criança vivia sob intensa tortura física e psicológica. “Era desnutrida, embora estivesse matriculada na escola, não tinha amigos, não frequentava lugar algum, era trancada em um cômodo da casa, posta de castigo, trancada amarrada dentro de um roupeiro”, descreve o delegado Ractz.

A Polícia Civil já investigava o envolvimento da companheira desde o desaparecimento, mas após ter acesso aos telefones celulares de ambas as suspeitas, encontrou trocas de mensagens e vídeos nos quais ela ameaçava o menino.

A polícia teve acesso a vídeos e prints de conversas em que a companheira conversa com a mãe da criança e com a própria irmã sobre a compra de uma corrente que seria para amarrar o menino.

O delegado afirma que, durante o interrogatório, a suspeita não demonstrava nenhum sentimento pelo filho. “A preocupação é com a companheira, não com a criança. Ela declarou que o filho atrapalhava ela”, disse.

O advogado de defesa das suspeitas disse que só irá se manifestar nos autos do processo.

Matéria completa no G1 Globo RS

3 de agosto de 2021

Foto: Reprodução/RBS TV

A Polícia Civil do Rio Grande do Sul investiga a morte do menino de Miguel dos Santos Rodrigues, de 7 anos, que foi medicado e teve o corpo jogado do Rio Tramandaí, em Imbé, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul, na última quarta-feira (28). Segundo a polícia, a mãe, confessou o crime. Ela e a companheira estão presas.

A mãe disse que deu remédios ao filho Miguel e o colocou dentro de uma mala na madrugada do dia 28. Em depoimento à polícia, ela informou não ter certeza se a criança estava viva ou morta. Um dia depois, já na noite de quinta (29), ela foi até a delegacia registrar o desaparecimento do filho.

Conforme a polícia, ela alegou que o filho havia desaparecido há dois dias e que ainda não havia procurado a polícia porque pesquisou no Google e viu que teria que aguardar 48h. Ela começou a apresentar uma série de contradições, o que levou desconfiança.

Ela contou que para fugir, com medo da polícia, saiu de casa, pegando ruas de dentro, não as avenidas principais, levou a criança dentro de uma mala na beira do rio, e jogou o corpo.

A Polícia Civil suspeita que a criança vivia sob intensa tortura física e psicológica. “Era desnutrida, embora estivesse matriculada na escola, não tinha amigos, não frequentava lugar algum, era trancada em um cômodo da casa, posta de castigo, trancada amarrada dentro de um roupeiro”, descreve o delegado Ractz.

A Polícia Civil já investigava o envolvimento da companheira desde o desaparecimento, mas após ter acesso aos telefones celulares de ambas as suspeitas, encontrou trocas de mensagens e vídeos nos quais ela ameaçava o menino.

A polícia teve acesso a vídeos e prints de conversas em que a companheira conversa com a mãe da criança e com a própria irmã sobre a compra de uma corrente que seria para amarrar o menino.

O delegado afirma que, durante o interrogatório, a suspeita não demonstrava nenhum sentimento pelo filho. “A preocupação é com a companheira, não com a criança. Ela declarou que o filho atrapalhava ela”, disse.

O advogado de defesa das suspeitas disse que só irá se manifestar nos autos do processo.

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